sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

7ª Edição dos Prémios de Jornalismo "Direitos Humanos e Integração"

altO Gabinete para os Meios de Comunicação Social e a Comissão Nacional da UNESCO vão entregar, pela 7ª vez, os Prémios de Jornalismo “Direitos Humanos e Integração”, que distinguem os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração publicados e difundidos, em 2011, nos órgãos de comunicação social portugueses.
As candidaturas podem ser apresentadas até 30 de abril e os trabalhos nomeados são conhecidos no dia 8 de junho.
A entrega dos prémios acontece no dia 20 de junho, numa cerimónia que terá lugar no Palácio da Foz, em Lisboa.
Os prémios estão divididos em três categorias – Imprensa, Rádio e Meios Audiovisuais – e o vencedor de cada uma irá receber 3 mil euros.
Saiba mais em www.gmcs.pt.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SEM PALAVRAS NÃO HÁ LIBERDADE

A Amnistia Internacional quer libertar 155.000 palavras e promover a liberdade de expressão no Médio Oriente e Norte de África
Tunísia - 17 de dezembro de 2010 - Mohamed Bouazizi, 26 anos, ateou fogo a si próprio e dá origem a uma onda de protestos que alastrou a vários países do Médio Oriente e Norte de África.
Síria – Mais de 1.400 pessoas mortas pelas autoridades desde o início das revoltas. As forças de segurança atacam e prendem civis indefesos, incluindo crianças.
Egito – Cerca de 8.000 pessoas foram presas durante o último ano por se manifestarem pelo direito à liberdade. 17 mulheres foram obrigadas a fazer “testes de virgindade”.
Bahrein – Mais de 500 pessoas foram presas até ao momento. Os profissionais de saúde são impedidos de auxiliar os manifestantes e os que ajudam são presos e torturados.
Mais de um ano após o início dos protestos em países do Médio Oriente e Norte África – como a Arábia Saudita, Bahrein, Egito, Iémen, Irão, Líbia e Síria – os graves abusos dos direitos humanos continuam. A liberdade de expressão não é respeitada e os manifestantes são censurados pelos seus governos, que bloqueiam o uso da internet nestes países. Desta forma, o mundo desconhece o que se passa e não pode ser solidário com os protestos.

No dia 11 de fevereiro assinala-se o Dia de Ação Global sobre as manifestações no Médio Oriente e Norte de África. Neste dia, tal como aconteceu há mais de um ano, queremos dar voz a estes manifestantes e amplificar a sua mensagem através das redes sociais.

Neste contexto, a Amnistia Internacional Portugal criou o projeto Freedom Dictionary, que irá libertar palavras que estão presas pela censura. O projecto consiste na criação de um dicionário, composto por 155.000 palavras que serão libertadas pelas pessoas através da internet. Para participar no projeto, basta entrar no site www.freedomdictionary.org, escolher uma palavra para libertar e partilhar nas redes sociais. Cada pessoa poderá libertar apenas uma palavra e esta ficará associada ao seu nome, dando os merecidos créditos ao “redentor”.

No dia 3 de maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o projecto chega ao fim. Serão impressas 11 cópias do dicionário e enviadas para 11 países onde as revoluções ainda estão a decorrer (Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Egito, Iémen, Irão, Iraque, Líbia, Marrocos, Síria e Tunísia). No dicionário impresso, as pessoas poderão também saber quem libertou cada palavra. As palavras que não forem libertadas, não constarão no dicionário final e no seu lugar ficará um espaço em branco.
O conceito criativo é da agência de publicidade TORKE e foi desenvolvido e implementado em parceria com a WIZ Interactive. O projecto conta o apoio do Público, TSF, Antena 1 e Antena 3.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Chimes of Freedom em celebração dos 50 anos da Amnistia Internacional

altNo dia 13 de Fevereiro foi lançada, em Portugal, uma compilação de quatro álbuns que reúnem 76 temas de Bob Dylan reinterpretados por mais de 80 artistas, para assinalar os 50 anos da Amnistia Internacional. ‘Chimes of Freedom’, editado pela Universal Record, conta, por exemplo, com a participação de cantores como Sting, Jeff Beck, Seal, Adele, Johnny Cash e Diana Krall.
“Chimes of Freedom’ é uma abundância de preciosidades. É justo dizer que a coleção mostra o quão tocados os músicos se sentem pela beleza da música de Dylan – que atravessa gerações – e quão empenhados estão em defender os direitos humanos. Esperamos que todos os fãs se sintam inspirados e possam, juntamente com os milhões de activistas no mundo inteiro, proteger os direitos das pessoas um pouco por todo o lado”, afirma Helen Garrett, diretora dos projetos especiais para a Amnistia Internacional.
“Chimes of freedom” é dedicado aos milhares de pessoas pelo mundo fora que continuam presas ou ameaçadas pela manifestação pacífica das suas crenças. Todos os artistas, produtores, músicos, engenheiros e estúdios de gravação trabalharam sem receber para defenderem a causa pelos direitos humanos.
Jeff Ayeroff e Julie Yannatta são os produtores executivos de “Chimes of Freedom”, à semelhança do que já tinha acontecido com “Instant Karma: Campanha da Amnistia Internacional para salvar o Darfur”, a coleção com temas de John Lennon que, em 2007, juntou nomes como U2, Green Day e REM. Martin Lewis, que, enquanto co-criador e produtor de “The Secret Policeman’s Ball”, nos anos 70, instigou a colaboração da Amnistia com estrelas do mundo da música, contribuiu como produtor. Lewis produziu ou co-produziu oito das faixas do álbum, incluindo músicas de Pete Townshend, Seal & Jeff Beck, Joe Perry e Pete Seeger.
A Amnistia Internacional convida, assim, todos os que se sentem inspirados pela música de Bob Dylan a juntarem-se aos 3 milhões de membros que, no mundo inteiro, estão a lutar neste momento para defender os direitos humanos.

Fonte: site da Amnistia Internacional Portugal

sábado, 11 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Aayat Al-Qormozi - Presa por ter escrito um poema

Aayat Al-Qormozi é uma estudante de 20 anos da Universidade do Bahrein, que se encontra em risco de ser presa por ter escrito e declamado poemas críticos do seu governo durante uma manifestação.

Participe no apelo em http://www.amnistia-internacional.pt/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ENQUANTO

Enquanto houver um homem caído de bruços no passeio
e um sargento que lhe volta o corpo com a ponta do pé
para ver como é;
enquanto o sangue gorgolejar das artérias abertas
e correr pelos interstícios das pedras,
pressuroso e vivo como vermelhas minhocas despertas;
enquanto as crianças de olhos lívidos e redondos como luas,
órfãs de pais e de mães,
andarem acossadas pelas ruas
como matilhas de cães;
enquanto as aves tiverem de interromper o seu canto
com o coraçãozinho débil a saltar-lhes do peito fremente,
num silêncio de espanto
rasgado pelo grito da sereia estridente;
enquanto o grande pássaro de fogo e alumínio
cobrir o mundo com a sombra escaldante das suas asas
amassando na mesma lama de extermínio
os ossos dos homens e as traves das suas casas;  
enquanto tudo isto acontecer, e o mais que se não diz por ser verdade,
enquanto for preciso lutar até ao desespero da agonia,
o poeta escreverá com alcatrão nos muros da cidade:
ABAIXO O MISTÉRIO DA POESIA.
António Gedeão, Obra Completa,
 Lx: Relógio d'Água, 2004

Red Hand Day - Notícia publicada no jornal "Brados do Alentejo"

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Red Hand Day

A 12 de fevereiro assinala-se o “Red hand day”. Este dia existe para lembrar ao mundo que há crianças-soldado que (sobre)vivem, lutam, matam e morrem todos os dias em guerras que não são as suas. Serão em todo o mundo qualquer coisa como 250 mil crianças a quem os senhores da guerra trocaram a infância pela infâmia.

Num mundo onde tantos levantam já a bandeira dos “novos” direitos humanos, dói saber que nem sequer garantimos ainda a estas crianças o mais básico deles todos: o direito a crescer em segurança e em paz.

O “Red hand day” é, pois, uma forma de apontar o dedo aos que ainda gostam de brincar com “soldadinhos de chumbo” feitos de carne e osso. E são muitos ainda: Afeganistão, Burundi, Colombia, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Guiné, Índia, Iraque, Israel e territórios ocupados, Nepal, Filipinas, Somália, Sudão, Uganda, Sri Lanka, Indonésia.

O “Red hand day” é, acima de tudo, uma forma pacífica de exigir o fim desta atrocidade e de reclamar a muito necessária ajuda para todos os que já foram crianças-soldado e precisam de ser reintegrados na sociedade.

O Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional Portugal associa-se a todos os protestos, as manifestações e demais iniciativas que, em todo o mundo, assinalam este dia.

Para mais informações, consulte: www.redhandday.org,

 www.amnistia-internacional.pt

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Combater a mutilação genital feminina!

"Passados 10 anos desde que fiz o primeiro artigo, é incrível o que ainda não há [em Portugal, em termos de combate à mutilação genital feminina].” Sofia Branco, jornalista especializada na temática
Veja aqui a entrevista completa a Sofia Branco:
http://www.amnistia-internacional.pt/files/Entrevista_SofiaBranco.pdf
E leia a notícia completa da Amnistia Internacional Portugal sobre a MGF
http:...//tinyurl.com/6ukz8z8




Não à mutilação genital feminina!

http://youtu.be/QF0JrLSdVHY