domingo, 8 de março de 2015

Manifesto O Meu Corpo, Os Meus Direitos

Lançamos este manifesto numa altura em que os governos e outras entidades tentam impor restrições à nossa vida privada – sexualidade, relações, controlo da natalidade. São sete princípios que nos unem neste desafio de reivindicar o controlo do nosso corpo, saúde e decisões pessoais que afetam o nosso futuro.
Declaramos que:
MANIFESTO
1.    Sexo consensual não é crime – seja qual for o sexo, a sexualidade, a identidade de género ou o estado civil;
2.    Recorrer ao aborto – ou ajudar alguém que o queira fazer – não faz de nós criminosos;
3.    Serviços de saúde confidenciais e de qualidade – que incluam o acesso a métodos contracetivos – não são luxo, são direitos humanos;
4.    Educação e informação sobre relações sexuais devem ser baseadas em dados científicos e devem estar acessíveis a todos;
5.    Todos temos direito a viver livres de todas as formas de violência, incluindo a violação e abuso sexual.
6.    Todos temos direito a ter uma palavra sobre leis, políticas e programas que afetem os nossos corpos e as nossas vidas;
7.    Se as nossas escolhas em matéria de direitos sexuais e reprodutivos forem negadas, temos direito de denunciar a situação de modo a que seja devidamente investigada, confiando que será feita justiça.

Estas declarações não são apenas expressão das nossas crenças, mas têm por base documentos e padrões internacionais de direitos humanos que responsabilizam os nossos governos nestas matérias.

Está na altura dos nossos governos cumprirem as suas obrigações. Só então poderemos tomar as nossas próprias decisões sobre o nosso corpo, a nossa vida e o nosso futuro.
 
 
Tirem as mãos dos nossos corpos”: manifesto insta Estados a pararem de tentar controlar as vidas das mulheres
A Amnistia Internacional lança um novo manifesto, com a aproximação do Dia Internacional da Mulher, em que os Governos do mundo inteiro são instados a porem fim às tentativas de controlarem e criminalizarem a sexualidade e as escolhas das raparigas e mulheres.
Este manifesto, integrado na campanha O Meu Corpo, os Meus Direitos da Amnistia Internacional, urge os Estados a removerem os obstáculos que persistem nos serviços de saúde sexual e reprodutiva, na educação e na prestação de informação, pondo um fim a leis e práticas que são discriminatórias.
Publicado em vésperas do Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, o manifesto enuncia os direitos que todas as mulheres e raparigas têm sobre os seus próprios corpos. Apesar dos avanços feitos desde a assinatura, há duas décadas, de um acordo global histórico sobre a igualdade de género, em Pequim, observa-se atualmente um retrocesso que resultou em mulheres e raparigas no mundo inteiro serem privadas dos seus direitos sexuais e reprodutivos.
“Embora dezenas de países tenham proibido os casamentos forçados e a mutilação genital feminina nestes últimos 20 anos, tais práticas continuam a ocorrer de forma difundida”, frisa a coordenadora da campanha O Meu Corpo, os Meus Direitos da Amnistia Internacional, Jessie Macneil-Brown.
A perita da organização de direitos humanos sublinha que “as graves violações dos direitos sexuais e reprodutivos de raparigas e mulheres são um problema muito importante”. “Em alguns países, a interrupção da gravidez é ainda totalmente proibida e há mulheres presas até por suspeitas de terem abortado ou sofrido um aborto espontâneo”, prossegue.

in http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2033:2015-03-06-14-04-40&catid=58:2014-02-19-17-04-46&Itemid=134
Retrocesso mundial nos direitos das mulheres está a ter um impacto devastador
Assiste-se atualmente a um recuo vicioso que ameaça retirar às mulheres e raparigas os seus direitos, duas décadas depois de ter sido adotado um acordo global histórico na igualdade de género, alerta a Amnistia Internacional neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, e ao aproximar-se uma importante cimeira sobre estas questões que irá realizar-se nas Nações Unidas em Nova Iorque.
A organização de direitos humanos insta os Governos do mundo inteiro a construírem sobre os progressos já feitos em matéria de direitos das mulheres e a agirem urgentemente de forma a honrarem esses compromissos. “Há 20 anos, os líderes mundiais reuniram-se em Pequim e fizeram a promessa de proteger e promover os direitos das mulheres e raparigas em todo o mundo. Mas hoje, ao assinalarmos o Dia Internacional da Mulher, estamos a assistir a um retrocesso em muitos países nos avanços que se tinham feito nos direitos das mulheres”, avalia a diretora do programa Género, Sexualidade e Identidade da Amnistia Internacional, Lucy Freeman.
“Embora as conquistas feitas desde a adoção da Declaração de Pequim sejam muito significativas, uma total e verdadeira igualdade de género ainda não foi alcançada em nenhum país do mundo, e os direitos de mulheres e raparigas estão ameaçados”, explica a perita.
Num momento em que a Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher avalia os progressos feitos no âmbito da Declaração e da Plataforma de Ação de Pequim, adotada em 1995 – e o organismo fará na segunda-feira, 9 de março, uma declaração sobre essa avaliação –, a Amnistia Internacional alerta que os conflitos e o aumento do extremismo violento expõem um número muitíssimo elevado de mulheres a múltiplos abusos de direitos humanos, incluindo a violação, raptos e escravidão sexual.
Mulheres no mundo inteiro continuam a enfrentar discriminação, é-lhes negado acesso igual à participação na vida pública e política e são alvo de violência e abusos sexuais ou com base no género tanto em casa como em lugares públicos. Os defensores de direitos humanos das mulheres enfrentam ameaças, intimidação e ataques, às vezes pagando mesmo com as próprias vidas os esforços que fazem em prol dos progressos da igualdade de género.

in http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2034:2015-03-06-18-10-27&catid=58:2014-02-19-17-04-46&Itemid=134

Decorreu mais uma intervenção pública da Amnistia Internacional (Núcleo de Estremoz) sobre o tema "Igualdade de género". Foi realizada a convite da Junta de Freguesia de Evoramonte ( a quem agradecemos o convite) e inseriu-se nas celebrações do Dia Internacional da Mulher.
Foram apresentadas e debatidas várias formas de discriminação que impedem a igualdade de género.
Foi, também, apresentada a origem histórica do 8 de março e a ideia de que os direitos das mulheres são direitos humanos pelos quais todos os seres humanos deverão lutar!



Realizou-se, na Biblioteca Municipal, no passado dia 5 de março uma Sessão Pública da Amnistia Internacional (Núcleo de Estremoz) subordinada ao tema "Violência de género". Foram a presentadas e discutidas algumas das formas de violência exercidas sobre a mulher quer no contexto da família, das comunidades e do próprio Estado. Foi igualmente apresentado o trabalho da Amnistia em relação àquilo que considera o maior escândalo de violação de Direitos Humanos que ocorre no mundo!

segunda-feira, 2 de março de 2015

A convite da Junta de Freguesia de Évoramonte, o Núcleo de Estremoz da Amnistia participa nas celebrações do 8 de março! Falar-se-á de "Igualdade de género"!


Para assinalar o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, vai realizar-se na Biblioteca Municipal de Estremoz, no próximo dia 5, quinta feira uma sessão pública onde se debaterá o tema "Violência de género". Estão todos/as convidados a participar!
Porque é um assunto que diz respeito a todos os seres humanos!...