sexta-feira, 24 de janeiro de 2014


 Mais de um milhão e 600 mil cartas foram enviadas às autoridades de vários países a favor das vítimas de violações de direitos humanos, na Maratona de Cartas de 2013. De Portugal, saíram mais de 90 mil e o apoio dos artistas e do público presente na segunda edição do concerto Live Freedom.
De Estremoz saíram 350 cartas. Foi o nosso pequeno contributo para este movimento mundial!



Juntos mantemos acesa a luz da esperança. Junte-se a nós!
Obrigado pelo seu apoio!
2014 será um ano de novos desafios e ameaças aos Direitos Humanos. A AI Portugal dedicar-se-á às campanhas globais na área dos direitos sexuais e reprodutivos e da tortura, não esquecendo as consequências da crise económica sobre os Direitos Humanos.

Contamos consigo para termos boas notícias ao longo de 2014!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A campanha do Dia Mundial das "Cidades pela Vida - Cidades contra a Pena de Morte", assinalado a 30 de novembro, teve a participação em 2013 de 22 câmaras do Norte ao Sul de Portugal.


http://www.youtube.com/watch?v=difccHHnA64&list=UU18zEnWeAduTx1DVFy3vSwA&feature=share


Estremoz esteve presente!

Direitos humanos em risco na Rússia

Assinar Petição
Após Vladimir Putin ter sido reconduzido ao cargo de Presidente da Federação Russa a liberdade de expressão, reunião e associação têm tido fortemente reprimidos.
Em janeiro deste ano, um grupo de pessoas reuniu-se em São Petersburgo para participar numa luta de bolas de neve. A polícia interveio, proibiu o evento e dispersou a multidão, considerando que aquele era um “encontro não autorizado”. Seria um episódio isolado? Não: é uma nova vaga de restrições às liberdades fundamentais na Rússia.
 
Desde que Putin assumiu novamente as funções de Presidente que se tem verificado um constante ataque à liberdade de expressão e reunião na Rússia. Multas pesadas aplicadas aos organizadores de reuniões públicas ‘não autorizadas’, limitação do trabalho de organizações não governamentais que recebam fundos externos e que são, por isso, consideradas ‘agentes estrangeiros’, proibição de distribuição de informação junto de menores de idade sobre direitos LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexuais) são alguns exemplos das novas leis implementadas. Acrescentem-se as definições cada vez mais genéricas e vagas do que são atos de traição e espionagem e o regresso da criminalização da difamação por “ofensa a crenças religiosas” que são agora razões passíveis de constituir base para um processo judicial.
 
Estas leis foram introduzidas como forma de reprimir a oposição política e os ativistas da sociedade civil. Estas e outras disposições igualmente restritivas, que violam a própria Constituição da Federação Russa bem como as suas obrigações internacionais assumidas em matéria de direitos humanos, devem ser rejeitadas. 
 
Apele ao Presidente Putin que não viole a liberdade de expressão, associação e assembleia pacífica na Rússia. Assine a petição em
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=40&sf_pid=a077000000Nie4eAAB
Gao Zhisheng é um dos mais respeitados advogados de direitos humanos da China e por isso tem sido submetido a tortura, desaparecimento, prisão domiciliária ilegal e detenção.
Gao Zhisheng está atualmente detido na prisão de Shaya, no Noroeste da China, desde 2010 depois de, aparentemente, ter violado as condições da sua pena de prisão suspensa. A condenação remonta a dezembro de 2006, quando Gao Zhisheng foi condenado a uma pena de três anos de prisão, suspensa durante cinco anos, por “incitar à subversão”, ao ter feito greve de fome com o objetivo de chamar a atenção para a frequente perseguição de ativistas de direitos humanos pelas autoridades chinesas. Permitiram-lhe que regressasse a
casa, mas foi mantido sob prisão domiciliária ilegal.

A 4 de fevereiro de 2009, Gao Zhisheng desapareceu após a polícia o ter levado de casa. Em março de 2010 reapareceu e deu uma entrevista descrevendo tudo o que vivera, incluindo a tortura. Numa ocasião foi agredido de forma tão violenta que, disse, “durante 48 horas a minha vida esteve por um fio”. Apenas alguns dias depois de ter dado a entrevista, Gao Zhisheng desapareceu novamente. Em dezembro de 2011, vinte meses depois, os meios de comunicação estatais anunciavam que fora enviado para a prisão por violar as condições da pena suspensa.

Saiba mais sobre o caso de Gao Zhisheng aqui.

Apele para que Gao Zhisheng seja libertado e para que, enquanto for mantido sob prisão, não seja submetido a tortura ou tratamentos cruéis.

Assine a petição em http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=40&sf_pid=a077000000NkTCIAA3