quinta-feira, 22 de maio de 2014



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O mundo é um lugar cada vez menos seguro... há mulheres que são condenadas à morte por professarem uma religião, há raparigas raptadas para serem vendidas como escravas sexuais, jornalistas que são presos por informarem ou expressarem a sua
opinião, a tortura, método desumano e bárbaro prospera nalguns países, os refugiados sírios desesperam com falta de assistência médica...
Local sombrio - é o que se está a tornar a vida de muitos seres humanos!
Por isso, obrigada a tod@s que continuam a ter vontade de manter acesa a vela do ativismo pelos direitos humanos.
Obrigada a quem, hoje, se juntou aos 3,2 milhões de pessoas em todo o mundo abraçam os ideais nobres da Amnistia Internacional!





domingo, 18 de maio de 2014

Parabéns à Amnistia-  33 anos em Portugal!
 
O Núcleo de Estremoz conta com sete anos de existência, ao longo dos quais temos dado o nosso contributo para que o mundo seja um pouco menos injusto e a vida humana mais respeitada.
 
Junte-se a nós!
Porque mais "vale acender uma vela do que mal dizer a escuridão"!
 
Contactos:
 
amnistiaetz@gmail.com
 
 
Sentença de morte abjeta pronunciada a sudanesa pela sua escolha religiosa
A decisão do tribunal de Cartum, no Sudão, confirmando a sentença de pena de morte por enforcamento e chicotadas a uma mulher sudanesa cristã, e grávida de oito meses, pelos crimes de “apostasia” e “adultério” é totalmente abjeta, sustenta a Amnistia Internacional.
Meriam Yehya Ibrahim viu ser-lhe confirmada a sentença esta quinta-feira, 15 de maio, numa audiência que se seguiu à sua condenação no domingo, altura em que o juiz lhe deu três dias para renegar a fé cristã e abraçar o Islão. Meriam recusou fazê-lo.
“O facto de uma mulher ser condenada à morte pela sua fé religiosa e a ser chicoteada por ser casada com um homem alegadamente de uma religião diferente é chocante e abjeta. A apostasia e o adultério são atos que não podem de forma nenhuma ser considerados crimes. Esta é uma violação flagrante das leis internacionais de direitos humanos”, frisa a investigadora da Amnistia Internacional para o Sudão, Manar Idriss.
A organização de direitos humanos defende que Meriam Yehya Ibrahim é prisioneira de consciência, e que foi condenada unicamente devido à sua fé religiosa e identidade, devendo ser libertada imediata e incondicionalmente. “O direito de liberdade de pensamento, de consciência e religião, em que se inclui a liberdade de fé, é profundo e tem um longuíssimo alcance; incorpora a liberdade de pensamento em todas as áreas, as convicções pessoais e o compromisso assumido com a religião e fé”, explica Manar Idriss.
Meriam Yehya Ibrahim, que está detida com o filho de 20 meses, é uma sudanesa cristã e está casada com um homem cristão oriundo do Sudão do Sul. O seu casamento é considerado nulo e, assim, considerado que vive em adultério, ao abrigo das leis da sharia (lei islâmica) tal como esta é praticada no Sudão e incluída no Código Penal do país. Esta mulher cresceu como cristã ortodoxa, a religião da mãe, sendo que o pai, muçulmano, ter-se-á mantido ausente durante a sua infância.
Detida e acusada de adultério em agosto de 2013, na sequência de uma denúncia feita por um familiar que alegou que mantinha uma relação adúltera uma vez que estava casada com um homem sul-sudanês cristão. Já em fevereiro deste ano, o tribunal acrescentou a acusação de apostasia ao processo, quando Meriam declarou ser cristã e não muçulmana.
A lei internacional proíbe a coerção que impeça um indivíduo de exercer o seu direito de escolher e adotar uma religião ou fé, o que inclui o recurso a ameaças físicas e a sanções penais para forçar as pessoas a abraçarem outras crenças religiosas, a renegarem a religião que praticam ou a converterem-se a outra.
Além disto, a criminalização da apostasia de uma fé é incompatível com o direito de liberdade de pensamento, de consciência e de religião. E, por seu lado, a criminalização do adultério viola os direitos da liberdade de expressão e de associação e discrimina invariavelmente as mulheres ao ser imposta.
A Amnistia Internacional opõe-se à pena de morte em todos os casos e sem nenhuma exceção, considerando-a o castigo mais cruel, desumano e degradante.
Brindemos à liberdade!

"Mais vale acender uma vela do que mal dizer a escuridão."

33 anos em Portugal!
     

33 ANOS DA AMNISTIA INTERNACIONAL, PORTUGAL


Celebramos este domingo, 18 de maio, o 33º aniversário da Amnistia Internacional Portugal, anos construídos com o contributo de todos quantos fazem esta organização: na dinamização de campanhas e mobilização para o ativismo, com doações, empenho e tempo – tudo tão crucial e que tanta diferença faz na defesa dos direitos humanos.
Vejam e oiçam, pela voz do secretário-geral da Amnistia Internacional, Salil Shetty, o agradecimento a todos os membros, apoiantes e ativistas em Portugal por darem aos direitos humanos a vossa voz e as vossas assinaturas: http://youtu.be/XKyWgrLO8Zw.
Na visita feita a Portugal, no início deste mês, Salil Shetty deixou também o apelo a mobilizarem-se de novo em 2014 na Maratona de Cartas e a participarem nos esforços conjuntos das nossas petições.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Libertem as raparigas de Chibok!


Recentemente, mais de 200 raparigas estudantes foram raptadas por um grupo armado na Nigéria para serem vendidas como escravas sexuais, ou a fim de serem forçadas a casar. Apelemos às autoridades nigerianas para que desenvolvam esforços para garantir a libertação das raparigas e para que os responsáveis sejam levados à justiça.
O grupo armado islamita Boko Haram, que tem aterrorizado o nordeste da Nigéria, reivindicou o sequestro de mais de duas centenas de raparigas por se opor a qualquer forma de educação ocidental. No dia 14 de abril de 2014, na calada da noite, membros do grupo armado transportaram as raparigas em camiões para fora das instalações escolares, sem qualquer impedimento. Presume-se que algumas já terão sido vendidas, entrando assim na intrincada rede de escravatura sexual e de casamentos forçados.
 
A Amnistia Internacional estima que, desde 2010, já tenham morrido mais 2300 pessoas em consequência da campanha de terror no norte da Nigéria levada a cabo pelo grupo Boko Haram. Se no passado as autoridades militares empreenderam esforços para controlar estes radicais, pouco interesse tem demonstrado em encontrar uma solução para este caso.
 
A educação é um direito humano que todas as raparigas, em Chibok ou em qualquer outro lugar, devem poder gozar, sem receio de violência. Teme-se que este sequestro, além de colocar em perigo a vida das raparigas, possa dissuadir os pais de mandar as suas filhas para a escola, e não podemos permitir que isso aconteça.
 
Junte-se a nós neste apelo urgente à embaixadora da Nigéria no nosso país, para que as autoridades nigerianas desenvolvam esforços para garantir a libertação destas raparigas e para que o medo não comprometa o direito à educação. 

Assine o apelo! Ajude a mudar a vida de Eskinder Nega!
 
Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala a 3 de maio, recordamos o caso de Eskinder Nega, um jornalista etíope condenado a 18 anos de prisão por criticar o governo.
O jornalista etíope Eskinder Nega foi condenado a uma pena de 18 anos de prisão em 2011, na sequência de alguns discursos e artigos que escreveu criticando o governo e apelando à liberdade de expressão. Eskinder Nega é um prisioneiro de consciência.

Há muito que Eskinder é considerado uma ameaça pelas autoridades etíopes. A sua escrita tornou-o um alvo frequente de perseguições, detenções e julgamentos. Entre 2006 e 2007, Eskinder e a sua esposa Serkalem Fasil foram detidos e levados a julgamento, acusados do crime de traição, entre outros, juntamente com 129 jornalistas, políticos da oposição e ativistas. Serkalem deu à luz o filho do casal, Nafkot, na prisão.

Em maio de 2013, Eskinder escreveu da prisão: “Viverei para ver a luz ao fim do túnel. Não sei se será uma espera longa ou não. Independentemente da forma como se desenrolarem os acontecimentos, eu irei continuar!

Recentemente as autoridades etíopes impuseram restrições às visitas que Eskinder pode receber na prisão, obrigando-o a dar o nome de apenas quatro pessoas, que serão as únicas autorizadas a visitá-lo. Estas restrições são uma violação da Constituição Etíope.

Assine o apelo.
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=40&sf_pid=a077000000PGautAAD