terça-feira, 20 de janeiro de 2015



 

O Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional dinamizou hoje duas sessões de Educação para os Direitos Humanos, uma na Escola Secundária de Estremoz e outra na Escola B2/3 do Redondo. Os temas foram: "Direitos Humanos" e "Violência contra as Mulheres". Sensibilizar para a importância dos Direitos Humanos e da sua defesa, contribuir para a formação de jovens conscientes, informados e com sentido crítico, são os nossos objetivos!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

“Ele ficou em silêncio o tempo todo mas era visível que estava em sofrimento”
Uma testemunha presencial da flagelação do ativista Raif Badawi, condenado na Arábia Saudita a dez anos de prisão e mil chicotadas por ter criado um fórum online de debate de ideias, relatou à Amnistia Internacional o momento em que o blogger começou a ser submetido à brutal punição, na passada sexta-feira. Essa testemunha não é aqui identificada, por razões de segurança.
Quando os fiéis emergiram da mesquita, ao final das preces de sexta-feira, 9 de janeiro, e viram a carrinha da polícia, perceberam logo que alguém iria ser flagelado.
Formaram um círculo. Transeuntes juntaram-se e a multidão foi crescendo. Mas ninguém sabia por que razão o homem que ia ser trazido seria punido. É um assassino? É um criminoso? É alguém que não reza?
Rafi Badawi foi levado para a praça em frente da mesquita de Al-Jafali, em Jeddah, a segunda maior cidade da Arábia Saudita, pouco após o meio-dia. Havia uma forte presença policial – não apenas a escoltar Raif, mas também nas ruas em redor e em volta de toda a mesquita. Algumas das estradas tinham sido fechadas.
O ativista foi tirado da carrinha e colocado no meio da praça, com a multidão à volta, sob a vigilância próxima de oito ou nove polícias. Estava algemado e acorrentado, mas com o rosto a descoberto – todos podiam ver-lhe a cara.
Permaneceu com as algemas postas, de pé, no meio da multidão. Vestia o que parecia ser umas calças e uma camisa.
Um polícia aproximou-se dele, por trás, com uma vara enorme nas mãos e começou a bater-lhe.
Raif ergeu a cabeça para o céu, fechou os olhos e arqueou as costas. Ficou em silêncio, mas era visível na sua expressão e na forma como o corpo se lhe contraía que estava a sofrer dores excruciantes.
O polícia bateu com a vara nas costas e nas pernas de Raif, contando as lategadas até chegar às 50 – as primeiras 50 das mil a que foi condenado e que sofrerá no total ao longo das próximas 20 semanas.
A punição durou uns cinco minutos. Foi muito rápido, sem nenhuma pausa entre as lategadas.
Quando tudo terminou, a multidão gritou: “AllahhuAkbar! AllahhuAkbar!” (Deus é grande) – como se Raif tivesse sido purificado. Foi então levado de volta para a carrinha da polícia, de regresso à prisão. Tudo durou menos de meia hora.
https://www.facebook.com/aiportugal?fref=ts
Quando os fiéis emergiram da mesquita, ao final das preces de sexta-feira, 9 de janeiro, e viram a carrinha da polícia, perceberam logo que alguém iria ser flagelado". O testemunho de quem assistiu ao castigo do blogger Raif Badawi.
Nas sextas-feiras das próximas 20 semanas o cenário repete-se. Raif Badawi vai receber, no total, 1.000 chicotadas por "insultar o Islão" e criar um fórum de debate. Cada semana 50 chicotadas. Muitos acreditam que o ativista não vai resistir ao castigo.
Atuem! Leiam o testemunho em bit.ly/14L6Hgs e assinem a petição que pede a libertação do blogger: bit.ly/LibertemBadawi





Aspetos da inauguração da exposição "Tramas e Inspirações" Estará presente até 10 de fevereiro na Casa de Estremoz! Obrigado a todos/as que estiveram presentes! Momento de cultura e de solidariedade em Estremoz - não deixem de visitar!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015



Passar a fronteira da Síria para o Líbano é agora mais difícil. As autoridades libanesas criaram novas regras, que exigem um visto para entrada no país. A Amnistia Internacional insta a comunidade internacional a agir.
O visto imposto pelo Líbano tem diversas categorias, como turismo, tratamento médico, negócios, entre outras. Todas exigem a apresentação de documentação específica, quando muitos refugiados fogem só com a roupa que têm no corpo.
Aos refugiados que já se encontram no país, as autoridades vão permitir renovarem as autorizações de residência a cada 6 meses. Para tal, terão de pagar cerca de 168 euros, o que para muitos será impossível.
O Líbano acolhe já mais de 1,2 milhões de refugiados da Síria, o equivalente a um quarto da sua própria população. Prevê ainda abrir exceções para casos com necessidades humanitárias, embora estejam por definir os critérios da escolha.
A Amnistia Internacional reconhece o esforço do país e de outros Estados da região que acolhem um número sem precedentes de refugiados. Insta por isso a comunidade internacional a fazer mais para ajudar nesta crise humanitária.
Mais em http://bit.ly/1BEmszC
No próximo sábado, dia 10 de janeiro, na Casa de Estremoz, pelas 16 horas, exposição "Tramas e Inspirações", com a participação dos alunos de Artes da Escola Secundária, das alunas da Academia Sénior de Estremoz e de outros artistas.
A todos/as o nosso obrigado!