quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Estremoz já tem escola amiga dos direitos humanos
A Escola Secundária Rainha Santa Isabel, de Estremoz, é a sexta a integrar o projeto da Amnistia Internacional ‘Escolas Amigas dos Direitos Humanos’. A reunião inaugural decorreu esta quarta-feira, 22 de outubro, numa sala que se encheu com representantes da escola e da comunidade local.
Professores, direção da escola, alunos, associação de pais, funcionários administrativos e um representante da Academia Sénior de Estremoz fizeram questão de estar presentes na primeira reunião com a Amnistia Internacional Portugal. O objetivo era dar início ao projeto já com o grupo de trabalho que o vai desenvolver e analisar as condições favoráveis e desfavoráveis à implementação de um projeto desta natureza na escola . Mais tarde prevê-se a integração nos trabalhos de um representante do Centro de Saúde e outro dos assistentes operacionais da escola.
 
“O que se pretende com este projeto é ter a comunidade toda envolvida, por isso, o facto de todas estas pessoas terem estado presentes, foi muito positivo, até para que a análise da escola que foi feita tivesse o input de todos estes atores”, refere Luísa Marques, responsável em Portugal pelas Escolas Amigas dos Direitos Humanos. 
 
O projeto passa por transformar as instituições de ensino em espaços que educam para os direitos humanos, fomentando dentro da escola valores como a democracia, a igualdade, a não discriminação, a justiça e a responsabilidade. Cinco escolas eram já “Amigas dos Direitos Humanos”: o Agrupamento de Escolas do Levante da Maia (na Maia, Porto), a Escola Secundária Dr. Serafim Leite (em S. João da Madeira, Aveiro), a Escola EB 2,3/S Pedro Ferreiro (em Ferreira do Zêzere, Santarém), a Escola Secundária Gama de Barros (no Cacém, Lisboa) e a Escola Secundária Professor Reynaldo dos Santos (em Vila Franca de Xira, Lisboa).
 
A entrada da Escola Secundária Rainha Santa Isabel para este grupo permite colmatar uma lacuna. “Faltava a região do Alentejo, que agora integra o projeto”, congratula-se Luísa Marques.
 
Continua a recolha de leite e papas lácteas para entregar no Centro Social e Paroquial de Santo André, em Estremoz. Colaborem! Amanhã ainda é dia!
 
Pobreza é ficar indiferente!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Escolas que participaram no projeto piloto que começou em Portugal no ano letivo 2013-2014:

Agrupamento de Escolas do Levante da Maia (na Maia, Porto)
Escola Secundária Dr. Serafim Leite (em S. João da Madeira, Aveiro),
Escola EB 2,3/S Pedro Ferreiro (em Ferreira do Zêzere, Santarém),
Escola Secundária Gama de Barros (no Cacém, Lisboa)
Escola Secundária Professor Reynaldo dos Santos (em Vila Franca de Xira, Lisboa)

 No presente ano, junta-se a Escola Secundária Rainha Santa Isabel em Estremoz!



Países onde o projeto já decorre:

O projeto, que foi lançado há cinco anos pela Amnistia, marca hoje presença em 92 escolas de vinte países em todo o mundo: Europa (Dinamarca, Hungria, Irlanda, Polónia e República Checa), África e América Latina. Mais de cinco mil professores e cerca de 84 mil estudantes estão envolvidos no projeto.
Escolas Amigas dos Direitos Humanos
A Amnistia Internacional trouxe para Portugal o projeto Escolas Amigas dos Direitos Humanos, que visa transformar as instituições de ensino em espaços que educam para os direitos humanos.
O objetivo é que façam parte do dia-a-dia da escola valores como a democracia, a igualdade, a não discriminação, a justiça e a responsabilidade. Tal implica reformular e adaptar regras, práticas e vivências, tornando a escola mais plural, participativa, diversa e inclusiva.
Mudanças que passam pelo envolvimento de todos, alunos, encarregados de educação, professores e pessoal não docente, embora exista em cada escola um professor coordenador.

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 http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1540

Decorreu hoje na Escola Secundária Rainha Santa Isabel de Estremoz a primeira reunião do projeto "Escolas Amigas dos Direitos Humanos". Estiveram presentes professores, alunos, representes do pessoal não docente, Associação de Pais, a direção da escola e representantes da comunidade local. O objetivo deste projeto é capacitar todas as pessoas da comunidade escolar para "fazerem uso dos seus direitos e para respeitarem e garantirem os direitos dos outros." Desenvolve-se em vários âmbitos: governança, relações interpessoais, programas e atividades extracurriculares e ambiente escolar. Sobre todos estes aspetos foi feita, pelos presentes, uma avaliação dos pontos fortes e fracos. Foi este o primeiro passo!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

"Semana de combate à pobreza e à exclusão social"
 
Em Estremoz, o Clube dos Direitos Humanos da ESRSI em colaboração com o núcleo local da Amnistia Internacional promovem várias atividades de sensibilização sobre este problema. Entre elas destaca-se a recolha de leite e papas lácteas para entregar, posteriormente, no Centro Social e Paroquial de Sto André. Colaborem!
Porque pobreza é ficar indiferente!

Mais de uma centena de ações estão a ser promovidas um pouco por todo o país, por 248 organizações e associações locais, para assinalar a Semana pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social, que decorre até domingo, 19 de outubro. Descubra no mapa a ação mais perto de si e ajude a lembrar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17 de outubro).
Mobilizar e sensibilizar a sociedade portuguesa para a problemática da pobreza e da exclusão social, enquanto efetivas violações dos direitos humanos, é o objetivo da iniciativa. Se em 2012 os números referiam 124,5 milhões de pessoas em risco de pobreza na União Europeia, “a crise económica agravou esta situação, expondo ainda mais os grupos vulneráveis”, lê-se no documento de apresentação da Semana.
Por tudo isso, continua, “a sociedade civil, mais do que nunca, tem um papel determinante na visibilidade da luta contra a pobreza e a exclusão social, na sensibilização dos vários setores da sociedade e na procura de responsabilização de todos estes”.

domingo, 12 de outubro de 2014

Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi são inspiradores na defesa dos direitos das crianças
“O Comité Nobel reconhece a importância fundamental dos direitos das crianças para o futuro do nosso mundo”, aplaude o secretário-geral da Amnistia Internacional, Salil Shetty, no seguimento do anúncio da atribuição do Prémio Nobel da Paz à defensora do direito à educação, a paquistanesa Malala Yousafzai, e ao defensor dos direitos das crianças indiano, Kailash Satyarthi.
“A escolha dos vencedores mostra que [os direitos das crianças] são um assunto que nos interessa a todos, independentemente da nossa idade, género, país ou religião”, continua. “O trabalho de Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi representa a luta de milhões de crianças em todo o mundo. [A atribuição do Nobel] é um prémio para os defensores de direitos humanos que estão dispostos a dedicar-se inteiramente a promover a educação e os direitos das crianças mais vulneráveis do mundo”.
Malala é, para o secretário-geral da Amnistia Internacional, “um exemplo poderoso, que inspirou pessoas de todo o mundo e que foi merecidamente reconhecido pelo Comité Nobel. A coragem que mostrou frente a tamanha adversidade é verdadeiramente inspiradora”. Salil Shetty acrescenta: “as suas ações simbolizam o que significa erguermo-nos pelos nossos direitos – com a simples exigência de ter acesso ao direito humano básico da educação”.
Quanto a Kailash Satyarthi, “dedicou a vida a ajudar milhões de crianças que, na Índia, são forçadas à escravatura e trabalham em condições atrozes”, diz Salil Shetty. E congratula-se: “ter sido nomeado é o reconhecimento da campanha incansável, e que dura há décadas, da sociedade civil sobre o tráfico de crianças e o trabalho infantil na Índia”.
O secretário-geral termina: “a nível pessoal, estou muito contente que o prémio tenha ido para duas pessoas que conheço e admiro. Kailash é um amigo antigo e um companheiro ativista dos direitos humanos. Tive também o privilégio de conhecer Malala quando veio receber o prémio Embaixadora de Consciência da Amnistia Internacional, no ano passado”.
in - http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1833:2014-10-10-12-13-12&catid=35:noticias&Itemid=23
Já conhecem a Rede de Ações Urgentes?
Aqui fica um bom exemplo de como funciona...

Na semana passada, os jornais e as televisões davam conta da descoberta de valas comuns no México, perto do local onde desapareceram 43 estudantes. Testemun...has viram os jovens ser levados pela polícia municipal e por homens armados não identificados, que atuam com o consentimento das autoridades.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/valas-comuns-encontradas-na-zona-onde-desapareceram-43-estudantes-mexicanos-1671916

A Amnistia Internacional já tinha uma equipa a investigar o caso e decidiu emitir uma Ação Urgente. Pessoas de todo o mundo receberam o alerta e estão a usar a caneta como arma para travar mais esta injustiça!

Neste momento estão a escrever à Procuradoria-Geral da República pedindo uma investigação cuidada ao desaparecimento forçado dos estudantes, apoio aos peritos forenses internacionais e o julgamento dos culpados.

Querem fazer parte deste grupo que luta contra as injustiças? Inscrevam-se na Rede de Ações Urgentes em http://bit.ly/Ativista.
 
Em nenhuma circunstância a Pena de Morte pode ser permitida!
Lutamos por um mundo mais humano, sem Pena de Morte!


Não fique indiferente! Colabore!

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Moses Akatugba foi submetido a tortura e condenado à pena de morte na Nigéria por um assalto que alegadamente cometeu quando era menor. Ajude-nos a salvá-lo do corredor da morte.
Moses tinha concluído os exames da escola secundária quando foi detido pela polícia, em novembro de 2005, acusado de roubar 3 telefones e outros aparelhos de comunicação num assalto à mão armada. 
 
Aquando da sua detenção em 2005, Moses foi baleado na mão e espancado por militares, tendo sido torturado mais tarde numa esquadra. Durante o primeiro interrogatório num quartel militar foi-lhe exigido que identificasse um cadáver de um homem desconhecido. Perante a sua incapacidade de o identificar, foi novamente espancado e transferido para a esquadra de Epkan, no estado do Delta, onde continuou a ser vítima de torturas e tratamento degradante. Foi agredido com machetes e bastões, atado e suspenso por diversas horas. As autoridades policiais extraíram-lhe algumas unhas das mãos e do pé com um alicate. Foi na sequência deste tratamento brutal que Moses foi obrigado a assinar duas confissões previamente redigidas pela polícia.
 
O advogado de defesa de Moses denunciou várias irregularidades, tais como o álibi de defesa apresentado por Moses nunca ter sido verificado e o relato da vítima estar repleto de contradições. A falta de comparência em tribunal do agente responsável pela detenção de Moses constitui motivo suficiente para que todas as acusações fossem retiradas. O advogado de defesa insistiu também na abertura de uma investigação simultânea às alegações de tortura mas os agentes policiais indiciados nunca compareceram em tribunal.
 
Foi formalmente acusado em março de 2006 por assalto à mão armada, tendo sido posteriormente condenado à pena de morte a 13 de novembro de 2013.
 
A vida de Moses está em perigo, uma vez que pode ser executado a qualquer momento. Pedimos que se junte à Amnistia Internacional neste apelo urgente ao Governador do Estado do Delta para que comute a sentença de Moses e que garanta que as alegações de tortura serão investigadas e que, caso estas sejam provadas, os responsáveis sejam levados perante a justiça. 
 Moses não pode ser executado!
 
Ajude-nos a salvar a vida de Moses!
 

10 de outubro - dia mundial contra a Pena de Morte