sexta-feira, 23 de setembro de 2011

NÃO EM NOSSO NOME!

Caros amigos, como saberão, Troy Davis foi executado, apesar dos apelos e da mobilização em massa de milhões de pessoas. Dia 10 de Outubro, Dia Mundial Contra a Pena de Morte, a AI Portugal estará na rua para relembrar a todos a injustiça deste tipo de sentença. Contamos com a vossa presença!

Entretanto, apelamos à divulgação desta nova acção da AI EUA pelos vossos contactos e redes sociais. Não vamos deixar morrer a luta contra a pena de morte:
http://takeaction.amnestyusa.org/site/c.6oJCLQPAJiJUG/b.7741827/k.62FF/Not_in_my_Name_Pledge/apps/ka/ct/contactus.asp?c=6oJCLQPAJiJUG&b=7741827&en=dmIPI6PPJcIYLgOSLbKULiM9LvL9KmN4LtI9LqNaIAK

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Voltámos ao trabalho!

Depois do merecido descanso do mês de Agosto, o Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional reuniu para delinear o seu plano de actividades para o actual semestre. Assim, estão previstas acções de educação para os Direitos Humanos, tertúlias no Atéjazzcafé, a celebração do dia das "Cidades pela vida contra a pena de morte" e do 10 de Dezembro, dia dos Direitos Humanos.
Todos não somos de mais.


Quem se junta a nós para defender os Direitos Humanos e construir um mundo mais justo?

Prisioneiro de Consciência líbio libertado agradece à Amnistia Internacional

altUm proeminente Prisioneiro de Consciência líbio que foi libertado da prisão agradeceu à Amnistia Internacional por ter ajudado a conseguir a sua libertação.
Jamal al-Hajji, crítico de longa data do Coronel Mu’ammar al-Gaddafi, foi libertado da conhecida prisão de Abu Salim a 24 de Agosto após sete meses de detenção em regime de incomunicabilidade por exigir reformas.
“As palavras não conseguem expressar a minha gratidão pelo apoio da Amnistia Internacional. Quero agradecer a toda a equipa e membros da Amnistia que trataram o meu caso ao longo dos anos”, disse aos investigadores da organização que se encontraram com Jamal al-Hajji na sua casa em Tripoli.
Jamal foi preso por agentes de segurança líbios vestidos à paisana a 1 de Fevereiro com o pretexto de ter causado um acidente de carro. O crítico já tinha publicado anteriormente artigos em websites estrangeiros apelando a protestos anti-governo.
O activista sobreviveu a condições desumanas durante os três meses de detenção em solitária, sem contacto com o mundo exterior, no Gabinete dos serviços secretos Nasr em Tripoli. “A casa de banho encontrava-se dentro da cela e não tinha ventilação. Os guardas nem sequer entravam. O cobertor que me foi dado estava manchado com o sangue de outros prisioneiros, os insectos rastejavam por todo o lado e não me foram dados quaisquer materiais de limpeza. Não conseguia sequer manter-me de pé na cela”, disse à Amnistia Internacional.
Jamal foi retirado da sua cela uma vez para interrogatório, durante a qual foi vendado e considerado culpado de incitar manifestações e por fazer campanha a favor da intervenção militar da NATO na Líbia. Foi mais tarde transferido para a prisão de Abu Salim e mantido numa cela de pequenas dimensões – desenhada para detenções em solitária – juntamente com outro prisioneiro. Passou três meses sem se poder deitar adequadamente e agora sofre de dores de costas e no peito em resultado das duras condições em que se encontrava.
“É incrível ver até onde vão alguns líderes para se manterem no governo. Devemos apoiar todas as pessoas que apelam a maior liberdade e direitos humanos. Quando os direitos de pessoas inocentes são violados num local, todos devemos lutar em todo o lado em sua defesa”, acrescentou Jamal.
Jamal al-Hajji foi anteriormente detido pelo governo do Coronel al-Gaddafi entre Fevereiro de 2007 e Março de 2009 por apelar para que fossem feitas manifestações no aniversário de uma forte repressão num protesto anti-governo. Foi novamente detido em Dezembro de 2009 e preso por mais de quatro meses após ter apresentado queixa contra a forma como fora tratado durante a sua primeira detenção.