domingo, 12 de outubro de 2014

Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi são inspiradores na defesa dos direitos das crianças
“O Comité Nobel reconhece a importância fundamental dos direitos das crianças para o futuro do nosso mundo”, aplaude o secretário-geral da Amnistia Internacional, Salil Shetty, no seguimento do anúncio da atribuição do Prémio Nobel da Paz à defensora do direito à educação, a paquistanesa Malala Yousafzai, e ao defensor dos direitos das crianças indiano, Kailash Satyarthi.
“A escolha dos vencedores mostra que [os direitos das crianças] são um assunto que nos interessa a todos, independentemente da nossa idade, género, país ou religião”, continua. “O trabalho de Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi representa a luta de milhões de crianças em todo o mundo. [A atribuição do Nobel] é um prémio para os defensores de direitos humanos que estão dispostos a dedicar-se inteiramente a promover a educação e os direitos das crianças mais vulneráveis do mundo”.
Malala é, para o secretário-geral da Amnistia Internacional, “um exemplo poderoso, que inspirou pessoas de todo o mundo e que foi merecidamente reconhecido pelo Comité Nobel. A coragem que mostrou frente a tamanha adversidade é verdadeiramente inspiradora”. Salil Shetty acrescenta: “as suas ações simbolizam o que significa erguermo-nos pelos nossos direitos – com a simples exigência de ter acesso ao direito humano básico da educação”.
Quanto a Kailash Satyarthi, “dedicou a vida a ajudar milhões de crianças que, na Índia, são forçadas à escravatura e trabalham em condições atrozes”, diz Salil Shetty. E congratula-se: “ter sido nomeado é o reconhecimento da campanha incansável, e que dura há décadas, da sociedade civil sobre o tráfico de crianças e o trabalho infantil na Índia”.
O secretário-geral termina: “a nível pessoal, estou muito contente que o prémio tenha ido para duas pessoas que conheço e admiro. Kailash é um amigo antigo e um companheiro ativista dos direitos humanos. Tive também o privilégio de conhecer Malala quando veio receber o prémio Embaixadora de Consciência da Amnistia Internacional, no ano passado”.
in - http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1833:2014-10-10-12-13-12&catid=35:noticias&Itemid=23

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