segunda-feira, 4 de março de 2013


“Controlar as armas” – Porquê? Para quê?
 

Porque são milhares as pessoas, homens, mulheres, crianças que são mortas, mutiladas, obrigadas a fugir de casa… e que vivem com medo da violência armada pois sentem a sua vida permanentemente ameaçada.

Porque ainda há 14 países que usam crianças nos conflitos armados!

 Porque a maior parte dos abusos de direitos Humanos são realizados com armas ligeiras, de pequeno porte e outros equipamentos policiais e militares. 60% dos casos de violações de Direitos Humanos documentados pela Amnistia envolvem uso de armas ligeiras e de pequeno porte. Só em Portugal existem 2,6 milhões de armas de fogo em posse civil das quais 54% são ilegais. Ainda em Portugal, 87% dos roubos realizados entre 2006 e 2007 foram realizados com armas de fogo.

Para evitar a proliferação descontrolada de armas a Amnistia Internacional em conjunto com outras organizações, lançou em 2003 uma campanha internacional “Control Arms”. Essa campanha apela à criação de um Tratado de Comércio de Armas a nível global que estabeleça normas rigorosas quanto ao comércio e transferência de armas e responsabilize fornecedores e comerciantes. Em 2006 as Nações Unidas comprometeram-se a iniciar o processo de negociações e, em 2012, por problemas levantados pelos EUA e pela Rússia o consenso falhou.

Há agora uma nova oportunidade: na reunião de 18 a 28 a de março em Nova Iorque o texto do Tratado Internacional sobre Comércio de Armas será, de novo, discutido. Há esperança de que se gere o consenso para a sua aprovação!

Participe nesta iniciativa: assine os apelos e petições em http://www.amnistia-internacional.pt. Juntos podemos fazer a diferença!

 

                                                 Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional

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