segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Preocupação

Amnistia Internacional Portugal preocupada com as consequências da venda de parte da EDP à China Three Gorges Corporation
Confirmada a venda da participação portuguesa na EDP à China Three Gorges Corporation, a Amnistia Internacional Portugal alerta para a possibilidade de graves problemas ambientais, de direito à habitação e ao trabalho decorrentes desta transacção.
Na China a construção da grande obra de engenharia que é a barragem das Três Gargantas tem dado origem a sérios problemas de poluição do rio Yangtzé com secagem de pântanos, destruição do modo de vida de comunidades piscatórias, alternância de secas e de cheias com a consequente erosão dos terrenos e o aparecimento de doenças tropicais até então quase inexistentes tais como a schistomiase.
A barragem das Três Gargantas foi construída numa grande falha tectónica com grande instabilidade dos terrenos adjacentes: verificam-se grandes deslizamentos de terras até vários quilómetros de distância da barragem por vezes com destruição de aldeias inteiras.
Para a construção da barragem foram desalojados um milhão de cidadãos chineses, a maioria dos quais não recebeu uma indeminização justa ou teve direito a realojamento.
Isto demonstra a falta de respeito pelos direitos humanos e ambientais da companhia em questão. Também é conhecido o desrespeito pelo direito ao trabalho por parte das grandes empresas chinesas.
Tememos que acções futuras de construção ou ampliação de infraestruturas produtoras de energia eléctrica levadas a cabo pela China Three Gorges Corporation venham a reger-se pelos mesmos padrões de desrespeito dos direitos económicos, sociais e ambientais das populações.
Gostaríamos de saber se o governo português acautelou devidamente estes aspectos.
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sábado, 17 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS

O Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional  deseja BOAS FESTAS!
Que a vela da esperança arda no coração de todos, pois "mais vale acender uma vela que maldizer a escuridão". E, em tempos de escuridão como hoje vivemos, é bom não esquecer que só a defesa da dignidade de cada ser humano pode trazer algum luz!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Maratona de Cartas



Decorreu entre 13 e 16 de Dezembro na Escola Secundária de Estremoz a Maratona de Cartas. Foram escritas muitas dezenas de cartas relativas aos cinco casos de violação de Direitos Humanos seleccionados pela Amnistia Internacional.
Foi também uma oportunidade de dar a conhecer o trabalho da Amnistia e muitas das situações que existem no mundo e que põem em causa a dignidade humana.


"Direitos Humanos no século XXI"

Decorreu no passado dia 13 no Atéjazzcafé em Estremoz mais um "Café Solidário", dinamizado pelo Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional. O tema em debate foi "Direitos Humanos no século XXI". Tratou-se de um diálogo vivo em que, a partir da discussão do tráfico de seres humanos nas suas variadas "modalidades", se debateram alguns dos desafios que hoje se colocam aos Direitos Humanos.
 Na ocasião foi entregue à representante da CERCI Estremoz o resultado da venda de cafés nos "Cafés Solidários".

O nosso agradecimento à colaboração do Atéjazzcafé e ao seu espírito de solidariedade!

Ajude-nos a ajudar!

Já assinou a carta por Inés Fernandéz Ortega e Valentina Rosendo Cantú? Exija justiça para estas mulheres, vítimas de violação levada a cabo por soldados mexicanos, em 2002. Apesar de terem apresentado queixa às autoridades, nenhuma investigação concreta teve lugar, e ninguém foi levado perante a justiça.

Ajudem-nos a ajudar! Basta imprimir a carta, assiná-la e enviá-la para o respectivo destinatário:

http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=811

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Maratona de cartas 2011

A Maratona de Cartas é o maior evento de Direitos Humanos e, este ano, realizar-se-á de 3 a 17 de Dezembro. Durante estes dias milhares de pessoas espalhadas pelo mundo terão a oportunidade de escrever cartas em prol de indivíduos e comunidades em risco. O objectivo é chamar a atenção para estes casos, o que poderá resultar numa melhoria das condições dos indivíduos e comunidades visadas.
No ano passado conseguimos aproximadamente 636.000 cartas em mais de 50 países. Este ano contamos com a sua ajuda para ultrapassar este número. Quantas mais cartas forem enviadas, maiores serão as possibilidades da melhoria das condições dos 5 casos que este ano iremos defender.
 
Cinco casos da Maratona de Carta de 2011
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México Arábia Saudita Coreia do Norte Russia Nigéria

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Estremoz. Cidade pela Vida, Contra a Pena de Morte

Pelourinho, Estremoz


Pelourinho
Câmara Municipal de Estremoz

EUA devem suspender a prisão perpétua sem direito a liberdade condicional para crianças

altAs autoridades dos Estados Unidos da América (EUA) têm que proibir a imposição de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional contra as crianças e devem rever os casos de mais de 2.500 prisioneiros que cumprem actualmente este tipo de sentenças, de modo a torná-las consentâneas com o Direito Internacional,  afirmou hoje a Amnistia Internacional num novo relatório.
“Nos EUA, jovens com menos de 18 anos não podem votar, comprar álcool, bilhetes da lotaria ou para opinar sobre várias formas de tratamento médico, mas podem ser sentenciados a morrer numa prisão pelas suas acções. Isto tem de mudar”, declara Natacha Mension, responsável de campanhas da Amnistia Internacional nos EUA.
Crianças tão jovens quanto 11 anos, na altura do crime, têm enfrentado prisão perpétua sem direito a liberdade condicional nos EUA – o único país no mundo a impor esta sentença a crianças.
O relatório da Amnistia Internacional “This is where I’m going to be when I die” ilustra esta questão através da história de três pessoas – Jacqueline Montanez, David Young e Christi Cheramie.
Nos EUA, a prisão perpétua sem liberdade condicional pode ser imposta a delinquentes juvenis como uma pena obrigatória – sem ter em consideração factores atenuantes como o historial de abusos ou traumas, grau de envolvimento no crime, estado da saúde mental ou receptividade para reabilitação.
“Não estamos a desculpar os crimes cometidos por crianças ou a minimizar as suas consequências, mas a simples realidade é que estas sentenças ignoram o potencial incrível de reabilitação ou a mudança possível nos delinquentes juvenis”, afirma Natacha Mension.
Em Maio de 2010, o Supremo Tribunal dos EUA declarou que a prisão perpétua sem liberdade condicional é “uma punição severa para um jovem”, uma vez que um delinquente juvenil vai cumprir, em média, mais anos e passar uma percentagem maior da sua vida na prisão do que um infractor mais velho. “Uma pessoa com 16 anos ou uma com 75, cada uma sentenciada a prisão perpétua sem liberdade condicional, só no nome é que recebem a mesma pena”, afirma o Tribunal.
Dezoito meses após a proibição desta sentença para crimes que não fossem homicídios cometidos por jovens com menos de 18 anos, a 8 de Novembro de 2011 o Supremo Tribunal concordou em reconsiderar esta questão para os crimes que envolvessem também homicídio. O Tribunal não irá emitir uma decisão, na melhor das hipóteses, até ao segundo trimestre de 2012.
A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, que entrou em vigor há mais de duas décadas, proíbe expressamente a imposição de prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade para ofensas – por mais graves que sejam – cometidas por menores de 18 anos. Todos os países, excepto os EUA e a Somália, ratificaram a Convenção.
“Já passou tempo suficiente para os EUA ratificarem a Convenção sem reservas ou outras condições limitativas e para implementarem inteiramente a proibição de prisão perpétua aplicada a crianças sem possibilidade de liberdade, incluindo os casos daqueles já sentenciados”, afirma Natacha Mension.
Christi Cheramie, que está a cumprir prisão perpétua sem liberdade condicional no Estado de Louisiana, vai apresentar hoje, 30 de Novembro, um pedido de clemência executiva ao Comité de Indultos. Christi foi sentenciada a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade em 1994, quando tinha 16 anos. Agora tem 33. Foi condenada por homicídio em segundo grau pela morte da tia-avó do seu noivo, de 18 anos de idade, crime que ela insiste em afirmar que foi cometido pelo noivo.
Christi declarou-se culpada mesmo antes do seu julgamento ter começado no tribunal de adultos, temendo que podia ser condenada à morte se o julgamento fosse adiante. A sua confissão como culpada impede-a de recorrer directamente da condenação ou da sentença.
Um psiquiatra que viu a Christi antes do seu julgamento afirma que era uma jovem de 16 anos “deprimida, dependente e insegura que parecia ter medo de irritar o seu noivo”. A infância de Christi foi marcada por abusos sexuais. Quando tinha 13 anos foi hospitalizada numa clínica psiquiátrica depois de se ter tentado suicidar, pelo menos, duas vezes.
O seu caso foi transferido para um tribunal de adultos para julgamento antes de uma audição poder ser realizada, na qual factores como o seu historial de problemas de saúde mental e a sua receptividade à reabilitação podiam ter sido tomados em conta. Em 2001, Christi procurou retirar a sua confissão de culpa, alegando que na altura não percebera os procedimentos ou o que significava realmente a sua confissão de culpa de homicídio em segundo grau. O seu pedido foi negado.
Após ter passado metade da vida na prisão, Christi acredita que mudou em vários sentidos. Obteve um diploma de equivalência ao ensino secundário, assim como uma licenciatura em estudos agrícolas. Actualmente está encarregue de várias turmas sobre aquela área de estudos, na prisão onde cumpre a pena. Um guarda prisional afirma que “merece uma segunda oportunidade”.

http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=809:eua-devem-suspender-a-prisao-perpetua-sem-direito-a-liberdade-condicional-para-criancas&catid=35:noticias&Itemid=23

"Cidades pela vida"

Vida: 1.400 cidades dizem "não" à Pena de Morte

Roma (RV) – 30 de novembro é o Dia Internacional das “Cidades pela Vida”, o “Cities for Life”, uma campanha que envolve cidades do mundo inteiro contra a pena de morte. Essa campanha recorda o aniversário da primeira abolição da pena de capital por parte de um Estado, o Grã-Ducado da Toscana, em 1786.

Em mais de 1.400 cidades de 87 países serão realizadas mobilizações para acabar com a pena capital no mundo. Iniciativa da Comunidade de Santo Egídio, a Cities for Life está na sua décima edição, e as cidade envolvidas prepararam atividades culturais e de sensibilização da opinião pública.

Na Itália, são 500 cidades participantesNa capital, o Dia será encerrado com uma iluminação especial do Coliseu no final da tarde. Este anfiteatro milenar, aliás, tornou-se o símbolo mundial dessa Jornada. (ED)

domingo, 27 de novembro de 2011

Vozes pela liberdade

Encontro Nacional de Activistas da Amnistia Internacional

Lisboa, 10 e 11 de Dezembro de 2011

A Amnistia Internacional Portugal vai realizar mais um Encontro Nacional da Amnistia Internacional (ENAI), que é um encontro de dois dias que oferece a activistas, membros e apoiantes da Amnistia Internacional Portugal, bem como a todos os interessados, a oportunidade de debater temas relacionados com o trabalho da Amnistia e dos Direitos Humanos em geral.
 Este ano, o ENAI terá lugar em Lisboa, no Hotel Borges (Chiado), nos dias 10 e 11 de Dezembro, altura em que também vamos voltar a comemorar os 50 anos da Amnistia Internacional no mundo, 30 em Portugal e o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos que se celebra a 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Os painéis versarão temas como: 50/30 anos de “Conspiração de esperança”, Direitos Humanos e Conflitos, Os próximos anos de “conspiração de esperança”, Activismos e voluntariado, Crianças e Direitos Humanos. Para intervir e debater teremos representantes da sede da Amnistia Internacional em Londres, da Secção Portuguesa e da sociedade civil em geral. O programa completo pode ser consultado aqui.

sábado, 26 de novembro de 2011

"Acabar com a violência sobre as mulheres"

Durante seis anos, de 2004 a 2010, a Amnistia Internacional desenvolveu a campanha "Acabar com a violência sobre as mulheres". Foi a primeira campanha global temática de longo prazo. Contribuiu para grandes mudanças na forma de actuação da AI: os direitos das mulheres ficaram, com carácter permanente, implícitos em todas as áreas de trabalho da AI.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Café Solidário "Tortura"




 Decorreu ontem uma animada tertúlia sobre "Tortura" no Até JazzCafé. As campanhas promovidas pela AI e algumas das situações de maus tratos e tortura que continuam a ocorrer no mundo, foram tema de conversa.

domingo, 6 de novembro de 2011

Seminário "Os direitos das crianças na actualidade"

A Amnistia Internacional Portugal organiza um Seminário Internacional no dia 19 de Novembro de 2011, no âmbito da celebração de mais um aniversário de dois importantes instrumentos internacionais que protegem os direitos dos mais jovens: a Declaração dos Direitos da Criança e a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.
  De acordo com o relatório da UNICEF, Portugal é o 2º país da OCDE com maior desigualdade no bem-estar das crianças e é o país com maior taxa de pobreza infantil. Segundo a Comissão Nacional para a Protecção das Crianças e Jovens de Risco, em 2010 foram acompanhadas 68.421 crianças. As principais situações de perigo foram a negligência, a exposição a modelos de comportamento desviante, os maus tratos psicológicos, o abandono escolar e os maus tratos físicos. No ano passado, morreram cerca de 300 crianças vítimas de acidente ou violência.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Gao Zhisheng - em risco de tortura

Escreva urgentemente a pedir a libertação de  Gao Zhisheng que está em risco de ser torturado.
Para assinar a petição clique aqui.

Gao Zhisheng é um advogado defensor das Direitos Humanos que viu a sua licença para praticar advocacia suspensa em Novembro de 2005, após ter escrito uma série de 3 cartas ao Presidente Hu Jintao e ao Primeiro Ministro Wen Jiabao pedindo-lhes para acabar com a tortura e maus-tratos dos adeptos do movimento espiritual Falun Gong detidos.

Em Fevereiro de 2006, organizou um protesto sob forma de greve de fome para chamar a atenção para a perseguição de manifestantes pacíficos. A 22 de Agosto de 2006 foi detido. Depois de um julgamento à porta fechada em que enfrentava a acusação de “incitamento à subversão”, foi condenado a 3 anos de prisão a 22 de Dezembro de 2006. A pena foi suspensa por 5 anos. Desde então tem sofrido períodos de prisão domiciliária alternados com períodos de detenção em regime de incomunicabilidade, durante os quais foi torturado.

A sua família foi submetida a uma vigilância, tendo recebido inúmeras ameaças. A sua filha foi impedida de frequentar a escola e as contas bancárias da família foram congeladas. A 9 de Janeiro de 2009, a mulher conseguiu sair de casa com os dois filhos e, com a ajuda de uma rede de activistas de Direitos Humanos, fugiu da China, tendo chegado aos Estados Unidos da América em 11 de Março de 2009.

Em 19 de Janeiro de 2009, Gao Zhisheng foi levado da sua casa em Pequim, para a sua província natal de Shaanxi, permanecendo em local desconhecido até finais de Março de 2010.

Sob forte pressão internacional e interna e perante os rumores de que teria sido morto enquanto estava detido, reapareceu, tendo-lhe sido dada autorização para uma entrevista televisiva à Associated Press em 7 de Abril de 2010, numa casa de chá de Pequim. Disse: “Já não tenho capacidade para perseverar. Por um lado tenho o meu passado, mas as experiências passadas fizeram sofrer aqueles que eu amo. A minha escolha, após uma reflexão profunda, é a de procurar atingir a paz e a calma”.

Uns dias depois, em Abril de 2010, Gao Zhisheng foi visto a sair de casa, com uma mochila e a entrar num veículo estacionado junto ao edifício onde então residia, em Pequim. Nunca mais foi visto e ignora-se onde se encontra, apesar dos esforços do seu irmão para o localizar.

A pena de cinco anos de prisão, suspensa, expirou em 14 de Agosto de 2011. Contudo continua a ignorar-se onde e em que circunstâncias se encontra mas atendendo aos antecedentes, a Amnistia Internacional teme que possa estar a ser torturado, por isso se torna urgente enviar apelos em seu favor.
Para assinar a petição clique aqui.

Próximo Café Solidário

"D!REITOS HUMANOS" – Exposição Internacional de Cartoon


altA Amnistia Internacional - Portugal e a FecoPortugal - Associação de Cartoonistas inauguram “D!REITOS HUMANOS" – Exposição Internacional de Cartoon, dia 29 de Outubro, 17h30, na Casa-Museu Roque Gameiro, na Amadora. Esta iniciativa pretende assinalar os 50 anos de Amnistia Internacional no mundo e 30 anos de Amnistia Internacional em Portugal e integra o 22º Festival Internacional de Banda Desenhada – AmadoraBD 2011.
"D!REITOS HUMANOS" 50 anos de Amnistia Internacional no mundo e 30 anos de Amnistia Internacional em Portugal foi o tema escolhido aquando do convite endereçado aos cartoonistas de todo o mundo e foram 108 os autores humoristas gráficos que, de 38 países, enviaram cartoons para esta exposição.

Esta exposição estará patente de 29 de Outubro a 13 de Novembro de 2011, na Amadora, seguindo depois para outros pontos do país.
Exposição “D!REITOS HUMANOS"
50 anos de Amnistia Internacional no mundo e 30 anos de Amnistia Internacional em Portugal
Data: 29 Outubro a 13 de Novembro
Local: Casa-Museu Roque Gameiro
            Praceta 1º Dezembro, nº 54 - Venteira
            2700-688 AMADORA

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pobreza em Portugal




Ao procurar pela rede social algo que nos desse uma realidade sobre a pobreza, uma das reportagens que aparece como mais visitada, é uma reportagem da RTP do ano de 2010 e que mostrava já uma pobreza evidente nas ruas de Portugal e como a população vivia com dificuldade. Esta realidade já com um ano e meio, é cada vez mais evidente em diversos pontos do país, onde as próprias associações lutam para poder combater e ajudar os que mais necessitam. É imperativo que todos façamos algo e contribuamos de forma sustentável com os recursos que estejam ao alcance de todos. O desafio prende-se na ajuda que o outro pode proporcionar a quem mais necessita. 
Impera perguntar se haverá outras soluções para ajudar os que mais precisam neste momento. Como poderemos minimizar este flagelo? A realidade mostra-nos que até os que nos são próximos poderão estar a precisar de algum tipo de ajuda. 
Deixem aqui a vossa opinião.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Contra a pobreza e a exclusão social

De acordo com dados fornecidos pelo Banco Mundial, 1 bilhão e 100 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza extrema (menos de 1 dólar por dia) e 2 bilhões e 700 milhões vivem em situação de pobreza moderada (entre 1 a 2 dólares por dia). Nos países da União Europeia, entre os quais se encontram alguns dos mais ricos do mundo, cerca de 85 milhões de pessoas viviam em risco de pobreza em 2008. Esta situação calamitosa te-se agravado nestes últimos tempos pela crise económica mundial, constitui uma inequívoca violação de um dos mais elementares Direitos Humanos, consignado no artigo 25º da Declaração Universal, o direito “a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação[…]”.

Depois das iniciativas promovidas em 2010 no âmbito do  Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, e na sequência da iniciativa “24 horas pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social”, um grupo de organizações promove, de 17 a 23 de outubro, a “Semana pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social - 2011”. Também Estremoz se associa a esta iniciativa:

- entre 17 e 23 de Outubro: recolha de alimentos (leite e papa cérelac) promovida pelo Clube dos Direitos Humanos em parceria com o Núcleo da Amnistia, na Escola Secundária Rainha Santa Isabel;

- Dia 18 (terça feira), às 21 horas no Atéjazz: tertúlia com voluntários que trabalham nesta área - “Café solidário". Estarão presentes:  representantes do Banco Alimentar de Évora e o sr. Vereador da Acção Social da CME.

 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dia 10 de Outubro, dia Contra a Pena de Morte!

A pena de morte assume riscos de irreversibilidade no erro. Desde 1973, 138 pessoas foram libertadas dos corredores da morte nos EUA devido a prova produzida sobre o erro que esteve na base da sua condenação. Muitos outros foram executados apesar das sérias dúvidas relativamente à sua culpa.

Pelourinho de Estremoz, iluminado simbolicamente no dia das "Cidades pela Vida, contra a Pena de Morte" em Novembro de 2010


                                       10 razões para a abolição total da Pena de Morte
                                                     www.amnistia-internacional.pt

 
 
 

12º Campo de Trabalho para Jovens

Estão abertas as inscrições para o 12º Campo de Trabalho para Jovens  que se realiza entre os dias 29 de Outubro e 1 de Novembro de 2011, na Pousada de Juventude de Almada.
Durante estes quatro dias, jovens de todo o país, com idades entre os 15 e os 18 anos, vão poder dedicar-se exclusivamente ao debate de temas relacionados com os Direitos Humanos.
Jogos, dinâmicas, trabalhos de grupo e fotografia são algumas das formas que usaremos para perceberes como podes contribuir para a sensibilização sobre os temas que vamos abordar no programa: a Amnistia Internacional, o papel dos Jovens no activismo, a Discriminação e a Pobreza.
O Campo de Trabalho vai decorrer na Pousada de Juventude de Almada, a cerca de 15 Km de Lisboa.
A inscrição tem um custo de 35 euros por participante, o que inclui materiais, alimentação, alojamento e transporte no local.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

NÃO EM NOSSO NOME!

Caros amigos, como saberão, Troy Davis foi executado, apesar dos apelos e da mobilização em massa de milhões de pessoas. Dia 10 de Outubro, Dia Mundial Contra a Pena de Morte, a AI Portugal estará na rua para relembrar a todos a injustiça deste tipo de sentença. Contamos com a vossa presença!

Entretanto, apelamos à divulgação desta nova acção da AI EUA pelos vossos contactos e redes sociais. Não vamos deixar morrer a luta contra a pena de morte:
http://takeaction.amnestyusa.org/site/c.6oJCLQPAJiJUG/b.7741827/k.62FF/Not_in_my_Name_Pledge/apps/ka/ct/contactus.asp?c=6oJCLQPAJiJUG&b=7741827&en=dmIPI6PPJcIYLgOSLbKULiM9LvL9KmN4LtI9LqNaIAK

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Voltámos ao trabalho!

Depois do merecido descanso do mês de Agosto, o Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional reuniu para delinear o seu plano de actividades para o actual semestre. Assim, estão previstas acções de educação para os Direitos Humanos, tertúlias no Atéjazzcafé, a celebração do dia das "Cidades pela vida contra a pena de morte" e do 10 de Dezembro, dia dos Direitos Humanos.
Todos não somos de mais.


Quem se junta a nós para defender os Direitos Humanos e construir um mundo mais justo?

Prisioneiro de Consciência líbio libertado agradece à Amnistia Internacional

altUm proeminente Prisioneiro de Consciência líbio que foi libertado da prisão agradeceu à Amnistia Internacional por ter ajudado a conseguir a sua libertação.
Jamal al-Hajji, crítico de longa data do Coronel Mu’ammar al-Gaddafi, foi libertado da conhecida prisão de Abu Salim a 24 de Agosto após sete meses de detenção em regime de incomunicabilidade por exigir reformas.
“As palavras não conseguem expressar a minha gratidão pelo apoio da Amnistia Internacional. Quero agradecer a toda a equipa e membros da Amnistia que trataram o meu caso ao longo dos anos”, disse aos investigadores da organização que se encontraram com Jamal al-Hajji na sua casa em Tripoli.
Jamal foi preso por agentes de segurança líbios vestidos à paisana a 1 de Fevereiro com o pretexto de ter causado um acidente de carro. O crítico já tinha publicado anteriormente artigos em websites estrangeiros apelando a protestos anti-governo.
O activista sobreviveu a condições desumanas durante os três meses de detenção em solitária, sem contacto com o mundo exterior, no Gabinete dos serviços secretos Nasr em Tripoli. “A casa de banho encontrava-se dentro da cela e não tinha ventilação. Os guardas nem sequer entravam. O cobertor que me foi dado estava manchado com o sangue de outros prisioneiros, os insectos rastejavam por todo o lado e não me foram dados quaisquer materiais de limpeza. Não conseguia sequer manter-me de pé na cela”, disse à Amnistia Internacional.
Jamal foi retirado da sua cela uma vez para interrogatório, durante a qual foi vendado e considerado culpado de incitar manifestações e por fazer campanha a favor da intervenção militar da NATO na Líbia. Foi mais tarde transferido para a prisão de Abu Salim e mantido numa cela de pequenas dimensões – desenhada para detenções em solitária – juntamente com outro prisioneiro. Passou três meses sem se poder deitar adequadamente e agora sofre de dores de costas e no peito em resultado das duras condições em que se encontrava.
“É incrível ver até onde vão alguns líderes para se manterem no governo. Devemos apoiar todas as pessoas que apelam a maior liberdade e direitos humanos. Quando os direitos de pessoas inocentes são violados num local, todos devemos lutar em todo o lado em sua defesa”, acrescentou Jamal.
Jamal al-Hajji foi anteriormente detido pelo governo do Coronel al-Gaddafi entre Fevereiro de 2007 e Março de 2009 por apelar para que fossem feitas manifestações no aniversário de uma forte repressão num protesto anti-governo. Foi novamente detido em Dezembro de 2009 e preso por mais de quatro meses após ter apresentado queixa contra a forma como fora tratado durante a sua primeira detenção.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Envie uma borboleta para a Nicarágua

A 28 de Setembro de 2011, organizações de mulheres e homens, mulheres e crianças da Nicarágua vão manifestar-se para exigir a revogação da lei de proibição total do aborto e o fim da violência generalizada contra mulheres e meninas.
A sua borboleta demonstrará o seu apoio e solidariedade.
Actue: crie uma borboleta. 
Pode  fazer AQUI o download da borboleta em papel, colori-la e enviá-la para a secção portuguesa da Amnistia Internacional.
 
altVIOLAÇÃO E ABUSO SEXUAL NA NICARÁGUA
Dois terços das violações na Nicarágua envolvem meninas e jovens com menos de 17 anos.
Muitas delas encontram-se em situações desesperadas de abuso continuado. O estigma associado ao crime traduz-se muitas vezes na culpabilização da sobrevivente – não do perpetrador. Para as meninas que se atrevem a falar do seu caso, a luta por justiça pode ser traumática. As falhas e falta de recursos do sistema jurídico significam, muitas vezes, que os casos não são julgados até ao fim e que os culpados ficam em liberdade.
 
PROIBIÇÃO TOTAL DO ABORTO NA NICARÁGUA
As jovens sobreviventes de abuso sexual enfrentam um trauma acrescido quando engravidam na sequência da violação. Se para estas mulheres e meninas a ideia de ter o bebé pode ser insuportável e até comportar riscos para a sua saúde no caso de serem muito jovens, a verdade é que na Nicarágua elas não têm escolha.

domingo, 7 de agosto de 2011

Ajudar à distância de um clique

O site da Amnistia Internacional Portugal possibilita a assinatura de petições através da internet. Basta preencher o nome, o mail e pressionar o botão Assinar petição. O processo é simples mas contribui para a defesa dos Direitos Humanos de milhões de pessoas.
Hoje, na RTP 2, às 19.38, um filme documental de 55 minutos que conta o meio século de acção da Amnistia Internacional (AI), organização não-governamental de defesa dos Direitos Humanos. Com a autoria  do realizador João Osório e do guionista Alexandre Borges, numa produção da Companhia de Ideias é contada a História internacional e nacional da Amnistia, uma das organizações internacionais que mais tem contribuído nos últimos 50 anos para limitar os abusos de poder no mundo e mais eficaz se tem revelado na promoção dos Direitos Humanos.
 
A NÃO PERDER!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Relatório anual 2011

Ver mais informações, nomeadamente no que se refere a Portugal, em http://www.amnistia-internacional.pt/  

    Já saiu a versão portuguesa do “Amnesty International Report 2011”, Relatório Anual  da Amnistia Internacional


Os critérios de selecção dos países traduzidos tiveram como base a representatividade regional (países da União Europeia e candidatos à União Europeia); a ligação à história e cultura portuguesa e os países cuja situação de Direitos Humanos esteve em evidência durante 2010.


 

Irão: A vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani continua em suspenso

 
altUm ano após toda a atenção de que foi alvo o caso de Sakineh Mohammadi Astiani, a sua vida continua em suspenso.
 
Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma mulher iraniana de 43 anos, pertencente à minoria azerbaijana, foi sentenciada, em 2006, à lapidação, acusada de “adultério”. Foi ainda condenada a 10 anos de prisão pelo papel que desempenhou no homicídio do marido que, de acordo com o seu advogado, foi reduzida a cinco anos de prisão por cumplicidade no assassinato. Continua na prisão de Tabriz. No entanto, numa carta enviada pela Embaixada Iraniana de Espanha à secção espanhola da Amnistia Internacional, a 8 de Julho de 2011, as autoridades iranianas reiteram que ela foi sentenciada à lapidação e a 10 anos de prisão por homicídio.
Ao abrigo do Código de Procedimentos Criminais, um indivíduo condenado à lapidação deve ser mantido sob custódia até a sentença ser levada a cabo. A vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani continua suspensa, a sua sentença foi enviada ao Gabinete para a Implementação das Sentenças e poderá, portanto, ser realizada a qualquer momento. 
 
A Amnistia Internacional continua a apelar às autoridades iranianas para que não marquem a sua execução, fazendo campanha para que a sua sentença seja alterada. Se ela está detida apenas por ter tido relações sexuais com consentimento então deve ser libertada imediata e incondicionalmente
 
                                                            in Amnistia Internacional, Secção Portuguesa

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Desde o início da sua actividade que o Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional tem contado com o apoio e colaboração de pessoas e instituições. Destacamos, hoje, o Atéjazzcafé que, desde a primeira hora, tem cedido o seu espaço para a realização de exposições, tertúlias, debates, etc. Espaço de liberdade na vida da cidade de Estremoz, tem sido lugar de convívio e de confronto de ideias, de aprendizagem e de defesa dos Direitos Humanos! Obrigado ao Atéjazz!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Reunião de trabalho

Realizou-se no dia 21 de Junho mais uma reunião de trabalho do Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional. Procedeu-se à avaliação das actividades realizadas em Abril e Maio e perspectivaram-se as próximas iniciativas. Como vem sendo habitual, ao trabalho associou-se o convívio, desta vez a propósito da degustação que a maravilhosa tarde feita pela Rosalina proporcionou.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Convite ao Núcleo da Amnistia

A convite de alunos do 12º ano da Escola Secundária Rainha Santa Isabel o Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional participou na apresentaçãp de um trabalho sobre Exclusão Social inserido na disciplina  de Área Projecto. Foi feita uma exposição sobre o trabalho da Amnistia nesta área, dando particular destaque à campanha "Exija Dignidade". Por sua vez, os alunos apresentaram as conclusões dos trabalhos que realizaram sobre a discriminação na escola.

domingo, 22 de maio de 2011

30 anos da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional

Tendo estado Portugal na origem da Amnistia Internacional (AI) através da notícia lida por Peter Benenson em Londres e que relatava ocaso dos estudantes presos por gritarem vivas à liberdade, só vinte anos mais tarde foi criada a Secção Portuguesa. Sendo fundada em 18 de Maio de 1981 por 50 activistas, chegava ao final do ano com 270 membros.
Hoje são milhares os membros da AI – Portugal que celebraram 30 anos de activismo em defesa dos Direitos Humanos, 30 anos em que denunciando violações e agindo de modo preciso, rápido e persistente tentam contribuir para um mundo onde todos os seres humanos desfrutem de todos os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. A AI rege-se pelos princípios da solidariedade, da universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos, da defesa nos casos de vítimas individuais e pelos valores da democracia e do respeito mútuo. Promove campanhas, apela aos governos que observem o primado da lei, tenta mobilizar a opinião pública e encoraja organizações e indivíduos de modo a que, através da sua acção, contribuam para o fim de todos os abusos que atentam contra a dignidade das pessoas.
O trabalho da AI é reconhecido: Prémio Nobel da paz em 1977 e Prémio de Direitos Humanos das Nações Unidas em 1978. Também o trabalho da AI – Portugal é objecto de enaltecimento: Prémio de Direitos Humanos da Assembleia da República em 2006 e atribuição do nome Amnistia Internacional a um espaço público decidido pela Câmara Municipal de Lisboa no passado dia 18. O que, juntamente com a consciência de que o caminho trilhado tem sentido, dá força a todos para continuar!
O Núcleo de Estremoz da AI também assinalou o aniversário. Em parceria com a Câmara Municipal de Estremoz foi realizado durante o mês de Maio um ciclo de cinema em que se exibiram documentários alusivos a problemáticas sociais relacionadas com os Direitos Humanos. No dia 18, na Casa de Estremoz depois de visto e debatido o documentário “Lisboa Domiciliária” brindou-se à liberdade. Foi uma forma simples de lembrar simbolicamente a origem da AI.
Por todos os prisioneiros de consciência, por todas as pessoas torturadas e maltratadas, pelas vítimas sem rosto, a chama da vela continua a arder porque como disse Peter Benenson “vale mais acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão”.
  


 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fotos

 
Ruas da Amargura
   
Ilha da Cova da Moura


Lisboa Domiciliária


18 de Maio – 21h00 - Casa de Estremoz [Marta Pessoa • Portugal • 2009 • 95’]


Lisboa. As casas que olhamos ao passar na rua pare­cem vazias, mas não estão. Povoados por idosos que vão perdendo o contacto com a rua, estes interiores formam um lado avesso da cidade. Lisboa deixa de ser um mapa feito de edifícios e arruamentos para passar a ser uma cidade cartografada com base em dificuldades, hábitos e memórias. LISBOA DOMICI­LIÁRIA é o retrato interior de uma cidade, feito a sete vozes, onde as fachadas dão lugar aos rostos e as distâncias se medem em passos. Onde a vida insiste na sua riqueza e reclama um lugar para lá de estatís­ticas e vontades pias. Olha-se o futuro e ele devolve o tempo que irá passar.


 

domingo, 8 de maio de 2011

Ilha da Cova da Moura

11 de Maio – 21h00 - Casa de Estremoz [Rui Simões • Portugal • 2010 • 90’]


Na área da Grande Lisboa, o nome de Cova da Moura nunca foi sinónimo de bem-estar, educação ou prosperidade. Pelo contrário, esteve sempre associado à ideia de violência, insegurança, perigo, ou, na melhor das hipóteses, de falta de instrução ou simplesmente pobreza. ILHA DA COVA DA MOURA segue o quotidiano deste bairro, descobrindo nele reflexos de Cabo Verde e procurando os modos como a exclusão social se combate ou perpétua nas vidas dos seus moradores.