Irão: A vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani continua em suspenso
Um ano após toda a atenção de que foi alvo o caso de Sakineh Mohammadi Astiani, a sua vida continua em suspenso.
Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma mulher iraniana de 43 anos, pertencente à minoria azerbaijana, foi sentenciada, em 2006, à lapidação, acusada de “adultério”. Foi ainda condenada a 10 anos de prisão pelo papel que desempenhou no homicídio do marido que, de acordo com o seu advogado, foi reduzida a cinco anos de prisão por cumplicidade no assassinato. Continua na prisão de Tabriz. No entanto, numa carta enviada pela Embaixada Iraniana de Espanha à secção espanhola da Amnistia Internacional, a 8 de Julho de 2011, as autoridades iranianas reiteram que ela foi sentenciada à lapidação e a 10 anos de prisão por homicídio.
Ao abrigo do Código de Procedimentos Criminais, um indivíduo condenado à lapidação deve ser mantido sob custódia até a sentença ser levada a cabo. A vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani continua suspensa, a sua sentença foi enviada ao Gabinete para a Implementação das Sentenças e poderá, portanto, ser realizada a qualquer momento.
A Amnistia Internacional continua a apelar às autoridades iranianas para que não marquem a sua execução, fazendo campanha para que a sua sentença seja alterada. Se ela está detida apenas por ter tido relações sexuais com consentimento então deve ser libertada imediata e incondicionalmente
in Amnistia Internacional, Secção Portuguesa
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