A Escola Secundária Rainha Santa Isabel, de Estremoz, é a sexta a integrar o projeto da Amnistia Internacional ‘Escolas Amigas dos Direitos Humanos’. A reunião inaugural decorreu esta quarta-feira, 22 de outubro, numa sala que se encheu com representantes da escola e da comunidade local.
Professores, direção da escola, alunos, associação de pais, funcionários administrativos e um representante da Academia Sénior de Estremoz fizeram questão de estar presentes na primeira reunião com a Amnistia Internacional Portugal. O objetivo era dar início ao projeto já com o grupo de trabalho que o vai desenvolver e analisar as condições favoráveis e desfavoráveis à implementação de um projeto desta natureza na escola . Mais tarde prevê-se a integração nos trabalhos de um representante do Centro de Saúde e outro dos assistentes operacionais da escola.
“O que se pretende com este projeto é ter a comunidade toda envolvida, por isso, o facto de todas estas pessoas terem estado presentes, foi muito positivo, até para que a análise da escola que foi feita tivesse o input de todos estes atores”, refere Luísa Marques, responsável em Portugal pelas Escolas Amigas dos Direitos Humanos.
O projeto passa por transformar as instituições de ensino em espaços que educam para os direitos humanos, fomentando dentro da escola valores como a democracia, a igualdade, a não discriminação, a justiça e a responsabilidade. Cinco escolas eram já “Amigas dos Direitos Humanos”: o Agrupamento de Escolas do Levante da Maia (na Maia, Porto), a Escola Secundária Dr. Serafim Leite (em S. João da Madeira, Aveiro), a Escola EB 2,3/S Pedro Ferreiro (em Ferreira do Zêzere, Santarém), a Escola Secundária Gama de Barros (no Cacém, Lisboa) e a Escola Secundária Professor Reynaldo dos Santos (em Vila Franca de Xira, Lisboa).
A entrada da Escola Secundária Rainha Santa Isabel para este grupo permite colmatar uma lacuna. “Faltava a região do Alentejo, que agora integra o projeto”, congratula-se Luísa Marques.
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