segunda-feira, 28 de julho de 2014



É imperativo parar o massacre em Gaza!

 
Mais de 550 palestinianos mortos, 1 milhão e 200 mil sem acesso a água potável e saneamento básico e milhares desalojados e deslocados. Ajude-nos a acabar com este massacre!

Desde o início da ofensiva militar em Gaza, Operação “Protective Edge,” iniciada pelo governo israelita a 8 de julho já morreram centenas de palestinianos e dezenas de israelitas. Ambos os lados têm cometido violações da lei internacional de direitos humanos e de direito internacional humanitário.
“Ataques deliberados contra casas civis são crimes de guerra, e a dimensão esmagadora da destruição de casas de civis, em alguns casos com famílias inteiras lá dentro, aponta para um aflitivo padrão de conduta de repetidas violações das leis da guerra”, defende o diretor do Programa Médio Oriente e Norte de África da Amnistia Internacional, Philip Luther.
 
Os mais recentes ataques contra instalações médicas por parte dos soldados israelitas demonstra um preocupante padrão de ataques sistemáticos contra civis indefesos que se junta a outros possíveis crimes de guerra que deverão ser investigados o mais depressa possível de forma independente e imparcial. 
 
Também o Hamas e outros grupos armados palestinianos têm levado a cabo ataques indiscriminados contra a população israelita. “Os grupos armados palestinianos na Faixa de Gaza têm de parar de armazenar munições e disparar rockets a partir de zonas residenciais”, insta o diretor do Programa Médio Oriente e Norte de África da Amnistia Internacional.
 
Apele ao Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal que realize todos os esforços para um embargo de armas e que use a sua capacidade de negociação para apelar à investigação das violações de direitos humanos em Gaza.
 
Foi a noite mais calma em várias semanas, mas também as últimas horas de um cessar-fogo que revelou uma destruição a uma escala brutal. É preciso manter forte a mobilização por um embargo de armas aprovado nas Nações Unidas e uma investigação internacional aos crimes de guerra cometidos no conflito Israel/Gaza.
Assinem a petição da Amnistia Internacional, ajudem a fazer ouvir bem alto a mensagem pela proteção dos civis: http://bit.ly/Gaza_Israel
 
amnistia-internacional.pt

quinta-feira, 10 de julho de 2014



Acabar com a morte e sofrimento nas fronteiras europeias

 
Ajude-nos a proteger os refugiados e migrantes das políticas restritivas de asilo e migração na Europa.
“Quando o barco afundou não consegui encontrar os meus amigos (…) tentei ajudar os outros mas não pude (…) foi difícil nadar durante horas. Na água todos estavam à procura da família e dos amigos.”
Mohammed, 21 anos, refugiado sírio, descrevendo à Amnistia Internacional em maio de 2014 a experiência pela qual passou a 11 de outubro de 2013 quando o barco no qual seguia com aproximadamente 400 pessoas afundou a 70 milhas de Lampedusa.
 
Todos os anos milhões de pessoas em todo o mundo são forçadas a fugir devido a conflitos, perseguição e pobreza. Apenas uma pequena parte procura refúgio e melhores condições de vida na Europa que, ao longo dos anos, tem endurecido as suas leis e práticas de acolhimento de refugiados e migrantes. 
Todos os anos centenas de pessoas morrem na perigosa travessia de barco para tentar chegar ao continente europeu. Incontáveis outros são escorraçados das fronteiras europeias ou ficam aprisionados em países vizinhos que não respeitam os seus direitos. 
 
Junte-se a nós no apelo aos líderes europeus para que as fronteiras europeias não sejam construídas à custa do sangue e desespero de quem tenta a salvação neste continente. O seu apelo será enviado ao Primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho.
 



Jantar de trabalho onde foi elaborado e aprovado o Relatório do Núcleo de Estremoz no período correspondente ao último semestre. Obrigada a todas as pessoas que têm contribuído para a concretização das atividades do Núcleo. Obrigada a todos e a todas que, com o seu contributo, ajudam a proteger a vida e a defender os direitos de todos os seres humanos, sem exceção!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

EUA e outros países da região estão a falhar na proteção de crianças migrantes não acompanhadas
O número de crianças não acompanhadas que atravessam a fronteira do México com os Estados Unidos disparou para quase 50 mil, esperando-se uma subida ainda maior este ano – para o que a Amnistia Internacional insta a Administração norte-americana a adotar medidas imediatas de resolução desta crise humanitária e a assegurar que os direitos dos menores migrantes são garantidos.
Muitas destas crianças fogem de cenários de crime organizado e de violência de gangues, de situações de extrema insegurança e pobreza nos países de origem, onde se incluem as Honduras, Guatemala, Nicarágua, México e El Salvador. Os níveis sem precedentes de violência de gangues e do crime organizado no México e em muitos países da América Central estão a forçar milhares de menores não acompanhados a deslocarem-se para os Estados Unidos, enfrentando viagens profundamente desgastantes e perigosas.
A maioria ruma como clandestinos no topo de comboios de carga e acaba por enfrentar realidades de discriminação e xenofobia, são alvos de traficantes de droga e de tráfico humano, presas muito vulneráveis a rapto e de gangues criminosos – muitas vezes em conluio com funcionários governamentais.
Todos os anos, milhares de migrantes são vítima de abusos, raptos e violação. Todos os migrantes arriscam estes abusos brutais, mas as mulheres e crianças – e em especial os menores não acompanhados – estão numa situação de particular vulnerabilidade. E aqueles que cometem estes abusos contra migrantes só muito raramente são responsabilizados perante a justiça.

Ver mais: http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1746:2014-07-08-10-57-41&catid=35:noticias&Itemid=23
Na determinação cega de fechar fronteiras, a União Europeia está a pôr em risco as vidas e os direitos de refugiados e migrantes: as políticas de migração e as práticas de controlo de fronteiras da "Fortaleza Europa" têm um custo humano brutal e que está a ser pago por algumas das mais vulneráveis populações do mundo.

O novo relatório da Amnistia Internacional, divulgado hoje, lança renovado alerta de que é preciso fazer soar bem alto a mensagem de SOS à Europa: as pessoas estão acima das fronteiras!
 



Ao tentar chegar à Europa, fugindo à perseguição e à pobreza, milhares de pessoas morrem todos os anos.

É preciso agir! Porque as pessoas estão antes das fronteiras!


https://www.facebook.com/aiportugal?fref=ts

 

terça-feira, 8 de julho de 2014

Dezenas de milhares de crianças estão a atravessar não acompanhadas as fronteiras do México com os Estados Unidos em fuga de violência, do crime organizado e da pobreza extrema. Fazem viagens desgastantes e perigosas, algumas destas crianças com apenas cinco anos, para chegarem a território norte-americano, a um vislumbre de segurança. Acabam detidas e prontamente deportadas para os países de origem onde, frequentemente, se tornam presas vulneráveis ao rapto, violação e morte às mãos de gangues criminosos.

Nos últimos nove meses foram registadas oficialmente já mais de 50 mil crianças não acompanhadas a chegar às fronteiras dos Estados Unidos. Estima-se que se ultrapasse as 90 mil em Setembro próximo.

A Amnistia Internacional insta a Administração norte-americana a não agravar o sofrimento destes menores, apressando-se a retirá-los do país, antes a adotar medidas que garantam que os direitos destas crianças são respeitados. Mais: http://bit.ly/1kzqbFp
inhttps://www.facebook.com/aiportugal?fref=ts
"Os direitos humanos são um riquíssimo património histórico e civilizacional, mas não são um direito adquirido e arriscamos perdê-los se não lutarmos cada dia por eles, defendendo-os, promovendo-os, praticando-os. Contamos convosco para os manter bem vivos, agindo activamente contra as violações, a indiferença e a injustiça. Como sempre!"
 
Victor Nogueira (Presidente da Direção da AI Portugal)



Durante este mês e também no próximo poderão visitar a exposição "Auto cigano" de Valter Vinagre, no Centro Ciência Viva, em Estremoz. A não perder!
 


terça-feira, 1 de julho de 2014


"O meu corpo, os meus direitos"
 
Boas notícias...
 
 O governo do Chile anunciou ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (em reação às recomendações do UPR) a intenção de descriminalizar o aborto nos casos em que a gravidez resulte de violação, em que a vida da mulher esteja em perigo e quando o feto não for viável.
O governo dinamarquês aprovou que permite que as pessoas transgénero obtenham o seu género sem recorrerem a cirurgias que resultam em esterilizações irreversíveis e sem serem diagnosticados com um distúrbio mental. Este país é o primeiro na Europa e o segundo no mundo a aprovar uma lei progressista desta natureza.
Assine a petição!

 A petição diz respeito a 3 países do Magrebe onde menores violadas são obrigadas a casar com os seus violadores, as pessoas sujeitas a abuso sexual são acusadas de indecência e esposas são violadas no casamento sem esperança de justiça. Relembramos que os 3 países do Magrebe fazem parte dos países prioritários escolhidos para esta campanha pela AI Portugal. Os vossos esforços são, portanto, essenciais. http://bit.ly/Magrebe


Obrigada por participarem!