EUA e outros países da região estão a falhar na proteção de crianças migrantes não acompanhadas
O número de crianças não acompanhadas que atravessam a fronteira do México com os Estados Unidos disparou para quase 50 mil, esperando-se uma subida ainda maior este ano – para o que a Amnistia Internacional insta a Administração norte-americana a adotar medidas imediatas de resolução desta crise humanitária e a assegurar que os direitos dos menores migrantes são garantidos.
Muitas destas crianças fogem de cenários de crime organizado e de violência de gangues, de situações de extrema insegurança e pobreza nos países de origem, onde se incluem as Honduras, Guatemala, Nicarágua, México e El Salvador. Os níveis sem precedentes de violência de gangues e do crime organizado no México e em muitos países da América Central estão a forçar milhares de menores não acompanhados a deslocarem-se para os Estados Unidos, enfrentando viagens profundamente desgastantes e perigosas.
A maioria ruma como clandestinos no topo de comboios de carga e acaba por enfrentar realidades de discriminação e xenofobia, são alvos de traficantes de droga e de tráfico humano, presas muito vulneráveis a rapto e de gangues criminosos – muitas vezes em conluio com funcionários governamentais.
Todos os anos, milhares de migrantes são vítima de abusos, raptos e violação. Todos os migrantes arriscam estes abusos brutais, mas as mulheres e crianças – e em especial os menores não acompanhados – estão numa situação de particular vulnerabilidade. E aqueles que cometem estes abusos contra migrantes só muito raramente são responsabilizados perante a justiça.
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