Caros amigos,
Fomos mais de 600.000 a exigir aos governos que regulem o comércio de armas.
E as nossas vozes foram ouvidas em Nova Iorque, onde os governos estiveram reunidos de 2 a 27 de julho, numa conferência para chegar ao tão esperado Tratado de Comércio de Armas.
No esboço final do texto do futuro tratado está aquela que era, para a Amnistia Internacional, a principal preocupação: incluir normas rigorosas que impeçam a transferência de armas sempre que estas, e as suas munições, possam ser usadas para cometer crimes contra a humanidade, crimes de guerra e violações graves dos direitos humanos.
Quando tudo se encaminhava para um final feliz, os Estados Unidos da América, a Rússia e a China pediram mais tempo para resolver ‘pequenos’ problemas no texto. E assim se adiou a decisão, para a Assembleia Geral das Nações Unidas, em outubro, ou para uma nova conferência, a realizar em 2013.
Um bloqueio compensado pela Declaração Conjunta de 90 países, que reafirmaram o compromisso de lutar por um Tratado protetor dos Direitos Humanos.
Em breve damos mais notícias.
Luísa Marques
Diretora de Campanhas
Amnistia Internacional Portugal
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