Amnistia Internacional preocupada com a repressão na sequência do golpe militar na Guiné-BissauA Amnistia Internacional afirma que o aumento das restrições impostas aos manifestantes, aos meios de comunicação social e à liberdade de movimento está a alimentar o medo e insegurança após o golpe militar na Guiné Bissau. | |
Algumas fontes na capital, Bissau, afirmaram à Amnistia Internacional que os postos de controlo militares e bloqueios de estrada surgiram em redor da cidade, particularmente ao longo da estrada para o aeroporto, e os veículos estão a ser parados e revistados. As manifestações espontâneas e pacíficas levadas a cabo por mulheres e jovens têm sido reprimidas violentamente pelos militares nos últimos dias. Durante o fim-de-semana alguns manifestantes foram espancados com armas pelos soldados. Um manifestante foi esfaqueado na perna e está agora no hospital estável mas numa grave condição. Todas as estações privadas de rádio foram silenciadas imediatamente após o golpe de estado militar na quinta-feira. Aquelas que tentaram retomar as suas emissões foram novamente retiradas do ar quando criticaram os militares. Entretanto, a emissora nacional está de volta mas encontra-se sob o controlo das forças armadas. “A Amnistia Internacional apela às autoridades militares que respeitem e protejam os direitos humanos, incluindo os direitos à liberdade de movimento, reunião pacífica e expressão,” disse Marisé Castro. |
quinta-feira, 26 de abril de 2012
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