quinta-feira, 26 de dezembro de 2013



Alan Turing foi um matemático brilhante que decifrou um código usado pelos nazis e terá assim encurtado a II Guerra Mundial. É considerado o percursor dos computadores Mas ao reconhecer uma relação homossexual foi condenado, afastado do trabalho e submetido a castração química. Morreu em 1954.  Na passada terça-feira, após uma intensa campanha e um pedido do ministro britânico da Justiça, a Rainha Isabel II concedeu-lhe perdão a título póstumo. 
O astrónomo real Martin John Rees, que defendeu a causa na câmara dos Lordes, congratulou-se com a acção mas defendeu que se deveria ir mais longe: “É uma boa notícia mas teria sido ainda melhor se tivesse sido parte de um perdão geral a todos os que têm antecedentes penais pela mesma razão."
Peter Thatchell, activista dos direitos de homossexuais, repeti esta ideia, citado pelo diário britânico The Guardian. “Deve-se desculpa e perdão a mais de 50 mil homens que também foram condenados pela mesma lei por terem tido relações homossexuais consentidas no século XX”, disse.

(in Público, 24/12713)


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