As luzes voltam a acender-se a 30 de novembro, Dia Mundial das “Cidades pela Vida - Cidades contra a Pena de Morte”, numa iniciativa global de defesa dos direitos humanos a que a Amnistia Internacional está ligada desde 2006.
O evento une centenas de cidades pelo mundo inteiro em torno da mesma causa: a abolição da pena de morte. Este ano, o evento conta com a participação de pelo menos 17 cidades portuguesas que, num gesto simbólico, iluminam um edifício público ou um monumento histórico, demonstrando assim oposição à pena capital e a favor da vida.
Águeda, Caminha, Cascais, Chaves, Coruche, Estremoz, Góis, Grândola, Lagoa, Lisboa, Óbidos, Ovar, Palmela, Paredes de Coura, Vale de Cambra, Viana do Castelo e Vila Nova de Famalicão são as cidades que em Portugal aceitaram este ano o desafio da Amnistia Internacional. Para além de iluminarem os ex-libris locais ou pelourinhos, algumas destas cidades vão organizar atividades paralelas: consulte no nosso site o que vai acontecer na sua cidade a 30 de novembro e participe!
O “Cidades pela Vida - Cidades contra a Pena de Morte” realizou-se pela primeira vez em 2002, por iniciativa da Comunidade de Sant’Egídio, em Itália, que quis assinalar desta forma o aniversário da abolição da pena de morte no primeiro Estado europeu, o Grão-Ducado da Toscana, no norte de Itália, a 30 de novembro de 1786. Portugal aboliu a pena capital em 1867 para crimes civis, e em 1976 para crimes militares.
No primeiro ano desta iniciativa, 80 cidades no mundo acenderam as luzes pela vida e contra a pena de morte. Agora, o evento é dinamizado por mais de 1600 cidades em 89 países.
Teresa Pina
Diretora Executiva AI Portugal
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