A 12 de fevereiro assinala-se o “Red hand day”. Este dia existe para lembrar ao mundo que há crianças-soldado que (sobre)vivem, lutam, matam e morrem todos os dias em guerras que não são as suas. Serão em todo o mundo qualquer coisa como 250 mil crianças a quem os senhores da guerra trocaram a infância pela infâmia.
Num mundo onde tantos levantam já a bandeira dos “novos” direitos humanos, dói saber que nem sequer garantimos ainda a estas crianças o mais básico deles todos: o direito a crescer em segurança e em paz.
O “Red hand day” é, pois, uma forma de apontar o dedo aos que ainda gostam de brincar com “soldadinhos de chumbo” feitos de carne e osso. E são muitos ainda: Afeganistão, Burundi, Colombia, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Guiné, Índia, Iraque, Israel e territórios ocupados, Nepal, Filipinas, Somália, Sudão, Uganda, Sri Lanka, Indonésia.
O “Red hand day” é, acima de tudo, uma forma pacífica de exigir o fim desta atrocidade e de reclamar a muito necessária ajuda para todos os que já foram crianças-soldado e precisam de ser reintegrados na sociedade.
O Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional Portugal associa-se a todos os protestos, as manifestações e demais iniciativas que, em todo o mundo, assinalam este dia.
Para mais informações, consulte: www.redhandday.org,
www.amnistia-internacional.pt
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